Mesmo patinando e ainda ameaçado pela proximidade da zona de rebaixamento, o Atlético deixa de lado o Brasileirão para se concentrar na disputa da Copa Sul-Americana. Amanhã enfrenta o Botafogo, na Arena, dando o pontapé inicial em sua quarta participação no torneio.
O Furacão tem histórico de oscilar muito na Sul-Americana. Em 2006, quando estreou, alcançou a semifinal sendo desclassificado pelo Pachuca, do México, que mais tarde se sagrou campeão.
No ano seguinte foi eliminado ainda na fase regional pelo Vasco. Em 2008, desclassificou o São Paulo e caiu logo em seguida diante de outro time mexicano, o Chivas, na Arena.
Desta vez a expectativa é que o Furacão faça uma campanha mais consistente, pois a Sul-Americana ganhou prestígio na terra tupiniquim após a conquista do Internacional ano passado.
Assim, o Atlético valorizará a conquista da vaga e entrará com o que tem de melhor. Ao contrário de 2008 quando mesclou jogadores e não obteve sucesso. Para a nova diretoria rubro-negra, a competição internacional é encarada com bons olhos por tudo que pode render financeiramente e em marketing.
Disputa
Ontem à tarde, o grupo se reapresentou no CT do Caju e fez trabalhos físicos e de finalização. Hoje, Antônio Lopes realizará treino para definir o time que enfrenta o Botafogo.
Para esse confronto, o treinador terá todo o elenco à disposição, inclusive Valencia e Paulo Baier, que fizeram muita falta no jogo em Pernambuco, e Rhodolfo recuperado de lesão. A exceção é Claiton que permanece em tratamento médico após operar o tendão de Aquiles.
Assim, Lopes poderá lançar na Sul-Americana a formação que considera a ideal para o Atlético. Apesar da importância, o jogo de amanhã também servirá como experiência para a formação tática que deve ser repetida no domingo, contra o Flamengo, pelo Brasileirão.
