Na bronca

Técnico do Athletico se irrita com setor ofensivo, mas destaca mudança de postura

Nas duas últimas partidas, Rafael Guanaes deixou o Athletico mais ofensivo no segundo tempo. Foto: Cassiano Rosáro

O ataque do Athletico vem sendo a principal preocupação do técnico Rafael Guanaes neste Campeonato Paranaense. Principalmente pelas poucas jogadas criadas. No empate em 1×1 com o Paraná Clube, o Furacão criou sua primeira chance somente no final do primeiro tempo, o que irritou o treinador.

“Uma finalização só aos 40 minutos é algo absurdo e até certo ponto revoltante. São vários pontos para trabalharmos e corrigirmos”, disparou o comandante rubro-negro.

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Até por isso, no segundo tempo o Athletico voltou a campo com uma postura completamente diferente, com a entrada do meia-atacante Vitinho no lugar do lateral-direito Reginaldo, adotando uma postura mais ofensiva na tentativa de virar o placar, que naquele momento era de 1×0 para o Tricolor.

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“No jogo contra o Coritiba já tínhamos feito isso. Um homem a mais facilita a coragem. Agora tivemos a oportunidade de fazer isso, iniciamos o segundo tempo até um pouco exposto e desorganizado, mas aos poucos fomos nos reorganizando. A tônica era comportamental e a equipe respondeu. Corremos riscos, mas sem medo de perder e com vontade de ganhar. Precisávamos contribuir para que a equipe pudesse ser agressiva”, explicou Guanaes.

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A tentativa surtiu efeito apenas no final, quando o próprio Vitinho empatou para o Furacão, que, com o resultado, se manteve vivo na Taça Barcímio Sicupira. O ponto somado faz o Rubro-Negro ainda ter chances matemáticas de avançar para as semifinais.

“Nas outras partidas vínhamos com predominância, criando e com pouca eficiência. No segundo tempo voltamos correndo riscos, pensando em se classificar. O objetivo ainda é buscar a classificação enquanto tivermos chances matemáticas”, completou o treinador.

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