Sem se abalar

Jogadores pedem Athletico de cabeça erguida após eliminação

Buenos Aires – Os jogadores do Athletico deixaram a Bombonera após a derrota por 1×0 para o Boca Juniors, na noite de quarta-feira (31), com a cabeça tranquila. Apesar do resultado ter custado a eliminação do Furacão na Libertadores, a campanha geral do time ao longo de todo o torneio é que fez o grupo não se abater tanto.

“Nossa equipe fez uma boa Libertadores, mas enfrentamos uma equipe acostumada, que tem vários títulos dessa competição, com jogadores de alto nível e foi um somatório dos dois jogos. Eles mereceram pelo que fizeram nos dois jogos. Estamos tristes pela eliminação, mas saímos de cabeça erguida”, apontou o lateral-direito Jonathan.

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O discurso dos atletas seguiu a linha de pensamento do técnico Tiago Nunes, de que falta experiência ao elenco rubro-negro. Embora o grupo conte com nomes tarimbados, como o próprio Jonathan, que jogou na Europa e foi campeão da Libertadores de 2011, e os volantes Wellington, com passagens por São Paulo, Internacional e Vasco, Lucho González, ídolo de Porto, de Portugal, e River Plate, da Argentina, a grande maioria é de jovens atletas.

“Não fizemos a partida que queríamos, o Boca nos superou. Tentamos de todas as formas, mas falta maturidade. Somos uma equipe jovem, o Boca está acostumado a jogar essas partidas. Saímos fortalecidos pelas coisas boas que passaram e aprendemos com estes jogos”, apontou o atacante Marco Ruben, justamente um dos poucos com rodagem.

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Até por isso, esta eliminação servirá ainda mais como aprendizado, para que futuramente o Athletico não cometa as mesmas falhas. Na Bombonera, o time foi encurralado em diversos momentos e quando teve as chances, não aproveitou. Tanto que finalizou pouco a gol, sem dar trabalho ao goleiro Andrada.

Marco Ruben vê Athletico fortalecido após encarar o Boca. Foto: Jonathan Campos
Marco Ruben vê Athletico fortalecido após encarar o Boca. Foto: Jonathan Campos

“Todos os jogos podemos tirar lições. Foi assim agora, na Recopa contra o River. Esse jogo vai servir como lição para acertar o que erramos. Não rendemos como foi na fase de grupos, não jogamos o esperado, mas é erguer a cabeça”, acrescentou o atacante Rony.

Mas, mais do que esta inexperiência, a catimba do adversário também fez a diferença. Capitão do time, o volante Wellington reclamou do gramado mais seco durante o jogo e que isso atrapalhou a forma de o Furacão jogar.

“Todo mundo fala o que faltou, mas se soubéssemos, teríamos feito. A gente joga o jogo e eles foram melhores, foram inteligentes. Eles não molharam o campo, estava muito ruim para o trabalho de bola nosso, que é de circulação rápida, e isso nos dificultou. Sabíamos que não seria fácil, mas vir aqui com a esperança de que pode conseguir é importante”, concluiu.

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