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Ex-Athletico pega um ano de suspensão por doping

Walter vive o momento mais difícil da carreira. Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC

Um dos jogadores mais carismáticos da história recente do futebol paranaense vive um drama na carreira. Na véspera do fim da suspensão por doping, o atacante Walter teve uma péssima notícia: o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDA) aumentou a pena em mais doze meses. Pronto para reestrear pelo Goiás, o centroavante agora recomeça a luta nos bastidores.

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Walter ainda estava no CSA quando foi pego no exame antidoping – foi constatada a presença de sibutramina, substância utilizada no tratamento para perda de peso. É notória a dificuldade do jogador em emagrecer, o que fez com que perdesse muitas oportunidades no futebol. Por causa desse problema, ele não se firmou no Internacional, no Porto e também no Athletico.

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A passagem do camisa 18 pelo Furacão foi de sucesso com a torcida, título estadual em 2016 (sendo o craque da final contra o Coritiba) e 16 gols em 73 jogos. Mas a falta de disciplina na preparação acabou o colocando em rota de colisão justamente com Mário Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo. A ponto de chamar o cartola de “doente” quando saiu da Baixada.

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Mas mesmo em lugares onde havia mais condescendência, Walter não rendeu. Nos últimos três anos, desde que deixou o Athletico, jogou 68 partidas (por Goiás, Atlético-GO, Paysandu e CSA), marcando apenas 13 gols. E no time alagoano veio a suspensão por doping.

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No julgamento da quinta-feira (4) no TJDA, Walter foi representado por advogados próprios, não os do Goiás. O clube aguardava o fim da suspensão e tinha programado a reestreia para este sábado (6), em um amistoso contra o Racing-URU. Agora, o atacante vai tentar a última cartada, que é o recurso na Corte Arbitral do Esporte, na Suíça. Uma luta que pode valer a carreira de um jogador talentoso, mas problemático.

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