Exemplo

CT do Athletico vira referência em rede nacional

CT do Caju dá todas as condições para os adolescentes que treinam lá. Foto: Arquivo

A tragédia que aconteceu na última sexta-feira (8), no CT Ninho do Urubu, do Flamengo, quando um incêndio tirou a vida de dez atletas das categorias de base, comoveu o Brasil e fez com que fossem buscadas referências de estrutura no país. No último domingo (10), dois dias após o incêndio, o programa Fantástico, da Rede Globo, destacou a vida dos atletas das categorias de base do Athletico e que vivem nas modernas estruturas do CT do Caju.

Três das vítimas da tragédia no clube carioca moraram em 2018 no Furacão e foram companheiros dos meninos que buscam o sonho de se tornarem jogadores de futebol no Furacão: o goleiro Bernardo Pisetta, 15 anos, o meia-atacante Gedson Santos, 14, e o atacante Vitor Isaías, 15.

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O trio foi vítima do incêndio da madrugada da última sexta-feira (8) no Ninho do Urubu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O programa conversou com ex-companheiros das vítimas que ainda moram no Athletico e mostrou a rotina dos meninos no clube.

A matéria de seis minutos mostrou a vida dos jovens com aulas todos os dias e reforços de inglês no contraturno, compartilhamento das dependências do CT com os atletas do time profissional, além da vida no alojamento e a distância de amigos e família. Rotina puxada que já faz parte do dia a dia dos 120 aspirantes a profissionais, entre 14 e 19 anos, que vivem na casa atleticana.

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“Eles têm todo o acompanhamento psicológico, pedagógico, porque é fundamental que estes meninos venham e estudem. A maioria deles não consegue se transformar em atletas de alto nível”, destacou o vice-presidente do Rubro-Negro, Márcio Lara, ao Fantástico.

“Eles deixam sua família, meninos com 14, 15 anos, então temos que fazer muitas vezes o papel de pai e de mãe”, reforçou o dirigente

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Um dos muitos amigos deixados pelas vítimas do incêndio do Flamengo no CT do Caju, o jovem Leonardo Ferreira, 14 anos, relatou parte do sentimento compartilhado pelos meninos atleticanos após a tragédia.

+ Veja a matéria completa do Fantástico

“O Bernardo (Pisetta) e o Vítor (Isaías) eu via sempre, passei as férias com eles agora não faz um mês. Sempre mandava mensagens para eles. Está sendo estranho para a gente, não caiu a ficha”, desabafou.

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