Conheça o Shonan Bellmare, adversário do Athletico no Japão

Na próxima quarta-feira (7), o Athletico entra em campo para decidir o título da J.League YBC Levain Cup/Conmebol Sudamericana Championship Final, a antiga Copa Suruga. O adversário será o Shonan Bellmare, que no ano passado foi campeão da Copa da Liga Japonesa. Um clube que é muito pouco conhecido no futebol brasileiro.

Fundado em 1968, com o nome de Towa Real Estate SC, o clube aderiu o atual nome apenas em 1993. Porém, teve diversas variações. Nos anos 1970, passou a se chamar Fujita Kogyo SC. Depois de aderir o nome atual, precisou, em 1994, virar Bellmare Hiratsuka, por conta da exigência do regulamento da J-League, e foram assim chamados até 2000, quando voltou a ser Shonan Bellmare.

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Na história, conquistou sete campeonatos: Copa do Imperador (1977, 1979 e 1994), a Recopa Asiática (1995), a segunda divisão japonesa (2014 e 2017), e a Copa da Liga Japonesa (2018).

Os anos 1990, aliás, foram os melhores do time, não só pelos títulos conquistados, mas por ter formado um elenco forte, que tinha como principais nomes o atacante Wagner Lopes, brasileiro naturalizado japonês e que atualmente é técnico do Atlético-GO, com passagens pelo Paraná Clube, em 2017 e 2018, e o meia Hidetoshi Nakata, um dos grandes ídolos do país, com três Copas do Mundo na bagagem, e que depois fez carreira no futebol italiano, atuando por Perugia, Roma, Parma, Bologna e Fiorentina. Porém, depois dessa ‘fase de ouro’, veio a maior crise em campo.

O clube permaneceu muitos anos na segunda divisão nacional. O primeiro rebaixamento veio em 1999. Depois, ainda foi relegado outra vezes, demorando a se firmar na elite. Em 2012, contratou o técnico sul-coreano Cho Kwi-jae, ex-jogador de futebol e que mudou o panorama do Shonan.

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No comando da equipe há sete temporadas, ele resistiu a dois rebaixamentos, mas foi campeão da segunda divisão em 2014 e 2017, sendo decisivo também na conquista da Copa da Liga. Em 2018, terminou na 13ª posição na J-League, que conta com 18 clubes.

Time atual

Atualmente, o Shanon faz uma campanha regular no futebol japonês. Após 21 rodadas, ocupa o 11º lugar, com 26 pontos, sete à frente da zona de rebaixamento. São oito vitórias, dois empates e 11 derrotas. No último sábado (3), bateu o Kashima Antlers, quarto colocado, por 3×2, com direito a gol aos 51 do segundo tempo, e mostra uma recuperação. Foi o terceiro triunfo nos últimos quatro jogos.

O time é escalado no 3-4-3, com os laterais abertos pelas pontas, com dois meias centralizados, ajudando na marcação, e três homens à frente, sendo um deles o centroavante. O principal destaque da equipe é o lateral-esquerdo Daiki Sugioka, de 21 anos, que, inclusive, defendeu o Japão na Copa América do Brasil, sendo titular nos três jogos que a seleção nipônica realizou.

Além deles, outros nomes chamam a atenção, como o meia Kosuke Taketomi, que está emprestado pelo Urawa Reds, e é o artilheiro do time na J-League, com cinco gols, e o Ryogo Yamasaki, que tem três gols e quatro assistências em 21 partidas na temporada.

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No elenco estão dois brasileiros, o zagueiro Leandro Freire, que defendeu o Paraná em 2009, e o atacante Crislan, que passou pelo Athletico em 2013 e 2014 e foi contratado por empréstimo ao Braga, de Portugal, há duas semanas, após se recuperar de uma lesão no joelho. Ele estreou no duelo contra o Kashima e voltou a jogar após oito meses.

A provável formação do Shanon contra o Furacão deve ter: Akimoto; Yamane, Leandro Freire e Ohno; Suzuki, Saito, Kaneko e Sugioka; Matsuda, Taketomi e Yamasaki.

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