Athletico x São Paulo

Diário do Athletico na final, 6/7: frustração! Em fotos, a saga da Libertadores 2005

Aloísio comemora o gol rubro-negro em Porto Alegre. Crédito: Arquivo/Gazeta do Povo.

A primeira final de Copa Libertadores entre equipes do mesmo país completa 15 anos. Em 2005, Athletico e São Paulo protagonizaram uma decisão verdadeiramente à brasileira – repleta de polêmica nos bastidores.

Após dois jogos, disputados no Beira-Rio e no Morumbi, o Tricolor levou a melhor e faturou seu quarto título. Na primeira parte do duelo, deslocado para Porto Alegre por decisão da Conmebol, empate por 1 a 1 em uma gelada noite de 6 de julho.

Na volta, em 14 de julho, o Furacão desperdiçou o pênalti que empataria o jogo na ida para o intervalo. O baque foi grande e o time não resistiu à pressão do Tricolor, que fez 4 a 0 com facilidade e acabou com o sonho atleticano de conquistar a América.

Em fotos exclusivas do arquivo GRPCOM, em fotos de Antônio Costa, Rodolfo Buhrer e Valterci Santos, relembre a rotina do duelo, do dia 3 ao 14, com tudo que aconteceu na grande finalíssima, a primeira de uma equipe paranaense na Libertadores.

Veja os capítulos anteriores do diário: 3 de julho, 4 de julho, 5 de julho!

Diário da Decisão

6/7 – Empate no Beira-Rio

Nem de longe, os milhares de torcedores do Athletico que foram de Curitiba a Porto Alegre conseguiram transformar o Beira-Rio na Arena da Baixada. A estrutura do estádio gaúcho, com arquibancadas longe do gramado, não contribuiu para que o Furacão pressionasse o São Paulo como certamente faria em casa.

O tempo frio e chuvoso completou o cenário de uma final histórica, a primeira entre times do mesmo país, mas sensivelmente deslocada.

Apesar disso, o início de jogo não foi ruim para o Rubro-Negro. Pelo contrário. Aloísio abriu o placar aos 14 minutos, após cruzamento de Jancarlos. Chulapa comemorou repetindo o gesto de Bebeto na Copa de 1994, celebrando o nascimento do filho.

O jogo não foi do mais bonitos, no entanto. Muita marcação e cinco cartões amarelos distribuídos pelo árbitro uruguaio Jorge Larrionda.

No segundo tempo, o Tricolor empatou logo aos 7 minutos. No lance, Aloísio cortou o cruzamento para trás. O goleiro Diego deu rebote e a bola rebateu no zagueiro Durval, que mandou contra.

O time paulista foi melhor até o fim do jogo, mas o placar acabou em 1 a 1, com o campeão indefinido. Exatamente uma semana depois, em outra quarta-feira, descobriríamos o que aconteceria no Morumbi…

Veja os capítulos anteriores!

+ Diário do Athletico na final, 5/7: ansiedade! Em fotos, a saga da Libertadores
+ Diário do Athletico na final, 4/7: tensão! Em fotos, a saga da Libertadores
+ Diário do Athletico na final, 3/7: suspense! Em fotos, a saga da Libertadores

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