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Reflexo da paralisação, Athletico não paga direito de imagem ao elenco principal

Crédito: Albari Rosa/Foto Digital/Tribuna do Paraná

Como reflexo da paralisação do futebol por causa da pandemia do novo coronavírus, o Athletico não pagou a parcela referente ao direito de imagem dos jogadores que vencia no dia 10 de abril. De acordo com a Lei Pelé, o direito de arena/imagem pode representar até 40% do total do salário dos atletas.

O elenco foi avisado pelo diretor geral de futebol, Paulo André, que prometeu uma previsão de quitação da pendência para os próximos dias. Os jogadores do time de aspirantes recebem integralmente por CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e não foram afetados.

Oficialmente, o clube não se pronunciou sobre a medida, assim como também não comunicou se precisará reduzir salários durante a pandemia.

Sem jogos, o Furacão teve suas principais fontes de renda afetadas. As cotas de transmissão do Brasileirão em TV aberta, por exemplo, foram suspensas pela Rede Globo. O mesmo aconteceu com o valor da Turner, na TV fechada. Além disso, o clube não conta mais com renda de bilheteria, enquanto luta para não perder sócios-torcedores.

O grupo de atletas está de férias desde o início de abril. A previsão inicial era de retorno na próxima terça-feira (21), mas o período pode ser estendido por mais dez dias, assim como decidiram a maioria dos clubes da Série A.

No fim de março, em conversa com o Sindicato dos Atletas Profissionais de Futebol do Paraná, os jogadores se posicionaram contra uma eventual redução salarial.

Especial: A revolução atleticana, segundo os vencidos

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