Ataque atleticano sofre escassez de gols

O Atlético tem o pior ataque do Campeonato Brasileiro até aqui, com apenas dois gols marcados em sete jogos – situação que não é muito diferente do ano passado, quando terminou em 5.º lugar, mas com 43 gols pró (1,13 gol por jogo).

Para um time que está marcado na história da competição com o maior artilheiro de todos os tempos – em 2004, Washington fez 34 gols -, o Furacão tem sofrido com a escassez de gols de seus atacantes.

Por isso, a chegada do uruguaio Santiago García, o “El Morro”, é a nova aposta para mudar o cenário do setor ofensivo. Com 21 anos, ele chega com o peso de acabar com um longo jejum de atacantes longe da artilharia da equipe.

Há quatro anos o Atlético não tem um homem de frente artilheiro do time no Campeonato Brasileiro. O último a conseguir a façanha foi Alex Mineiro, em 2007, quando fez 9 gols.

Em 2010, Paulo Baier foi o homem gol com 10 tentos. No ano anterior foi Marcinho, que está voltando para o Furacão esta semana, quem mais balançou as redes na Série A, marcado 11 vezes. Em 2008, o volante Alan Bahia ficou com a artilharia depois de fazer dez gols.

A torcida, acostumada a grandes duplas no ataque. como Paulo Rink e Oséas e Kleber e Alex Mineiro, para citar as mais recentes, está amargando o sofrimento de não poder contar com uma boa dupla de atacantes.

A mais recente tentativa, com Guerrón e Nieto, revelou-se frustrante. Os estrangeiros foram apresentados na metade do ano passado, para substituir Bruno Mineiro, que havia entrado numa fase de jejum depois de ser o artilheiro do time no Paranaense, mas terminaram o Brasileiro 2010 com 3 gols marcados – 2 para Guerrón e 1 para Nieto. No campeonato deste ano, ambos ainda não balançaram as redes.

Este, para “reforçar” o ataque, vieram Wescley e Henan. A dupla fracassou igualmente e deixou o time ainda em abril, sem um gol sequer com a camisa do Furacão.