Ataque à seleção de Togo em Angola provoca uma morte

O ataque ao ônibus da delegação de Togo resultou em pelo menos uma morte e seis feridos nesta sexta-feira. Os integrantes da seleção togolesa, incluindo dois jogadores, foram atingidos por tiros quando o veículo foi atacado na fronteira da Angola, país que sediará a Copa Africana de Nações a partir deste domingo.

Os feridos foram levados até um hospital de Cabinda, em Angola. O motorista do ônibus, um angolano ainda não identificado, não resistiu aos ferimentos e morreu.

De acordo com o vice-presidente da Federação Togolesa de Futebol, Gabriel Ameyi, o goleiro Obilale Kossi e o volante Serge Akakpo foram os jogadores feridos. O atacante do Manchester City, Emmanuel Adebayor, principal destaque da seleção, não se machucou, segundo informou a diretoria do clube inglês.

Já o clube romeno FC Vaslui, do volante Serge Akakpo, adiantou que o atleta de 22 anos perdeu muito sangue, ao ser atingido por duas balas, mas está fora de perigo no momento. O jogador defendia o Auxerre, da França, no ano passado.

O ataque ainda não foi esclarecido pelas autoridades. As primeiras informações dão conta que o ônibus começou a ser metralhado assim que cruzou a fronteira da Angola, vindo do Congo. Segundo Thomas Dossevi, jogador do Nantes, o ônibus estava sendo escoltado pela polícia.

“Tudo estava tranquilo e, de repente, estávamos sob fogo pesado”, relatou à Rádio Monte Carlo. “Fomos metralhados como cachorros. Eles estavam armados até os dentes. Tivemos que passar 20 minutos debaixo dos bancos do ônibus, enquanto a polícia respondia aos tiros”, completou o atleta.

O ataque violento à delegação de Togo acontece apenas dois dias antes do início da Copa Africana de Nações. A competição reunirá 16 seleções a partir de domingo. A equipe togolesa fará sua estreia na segunda-feira, contra Gana, em Cabinda.

O episódio registrado nesta sexta ocorre também a apenas cinco meses da Copa do Mundo na África do Sul, a primeira a ser realizada no continente. Uma das maiores preocupações da organização do Mundial é justamente a segurança do país, que apresenta altas taxas de criminalidade.

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