Aristizábal é absolvido no STJD

Ele passou de novo. Aristizábal foi absolvido ontem no terceiro julgamento do qual foi réu em 2004. Desta vez, o caso era referente à expulsão do jogador na partida contra o Grêmio, no mês passado. A defesa dos advogados do Coritiba conseguiu descaracterizar o artigo 253 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

A principal peça da defesa, preparada pelo advogado Fernando Barrionuevo, era a imagem da jogada que provocou a expulsão de Ari. Na cena, captada pela emissora que transmitiu a partida em sistema pay-per-view, o atacante coxa não atinge o gremista Cocito, e também não agride o árbitro Álvaro Azeredo Quelhas, que colocou na súmula que o jogador teria ?tocado com a mão no peito” dele.

Absolvido, Aristizábal -que estava bastante apreensivo nos últimos dias, preocupado com um possível gancho que poderia chegar a um ano e meio – está liberado pela Justiça para jogar no Coritiba. O único problema é a lesão na coxa, que ainda o impede de jogar, tanto que ele já está previamente vetado pelos médicos para a partida de sábado, contra o Corinthians, no Pacaembu.

Recomeço

O feriado passou, os treinos físicos também. Assim, chegou a hora do técnico Antônio Lopes começar a preparar o Coritiba para enfrentar o Corinthians, sábado, às 16h, no Pacaembu. Só que a chuva intensa de ontem atrapalhou os planos do Delegado, que com isso ainda não conseguiu realizar um trabalho coletivo nesta inter-temporada.

As maiores preocupações estão no ataque, onde Tuta e Alemão foram poupados de alguns treinos por causa de dores musculares. O centroavante, que manifestara a própria falta de preparo físico no final de semana, foi muito exigido, e acabou sentindo também dores no joelho direito.

A principal dúvida do técnico do Cori passa a ser no meio-campo. Sem Luís Carlos Capixaba, Lopes perde não só um titular, mas também seu ponto de equilíbrio. A primeira opção é Alexandre Fávaro, que é um meia-atacante, e cuja entrada implicaria no recuo de Reginaldo Vital. A outra solução tática seria a entrada de Ricardo, que é o mais constante no time titular – poderia ser considerado o reserva imediato do meio-campo. Se a dúvida persiste na armação, na lateral-direita está confirmada a entrada de Rafinha no lugar do suspenso Jucemar.

Antônio Lopes acerta ataque

O feriado passou, os treinos físicos também. Assim, chegou a hora do técnico Antônio Lopes começar a preparar o Coritiba para enfrentar o Corinthians, sábado, às 16h, no Pacaembu. Só que a chuva intensa de ontem atrapalhou os planos do Delegado que, com isso, ainda não conseguiu realizar um trabalho coletivo nesta intertemporada. Em contrapartida, ganhou mais tempo para a recuperação dos titulares lesionados.

As maiores preocupações estão no ataque, onde Tuta e Alemão foram poupados de alguns treinos por causa de dores musculares. O centroavante, que manifestara a própria falta de preparo físico no final de semana, foi bastante exigido, e acabou sentindo também dores no joelho direito – que ainda não está plenamente recuperado da torção de duas semanas atrás.

Assim, a suspensão dos trabalhos de ontem (o treino tático acabou sendo substituído por uma leve corrida) acabou sendo interessante para Antônio Lopes. “Foi bom, porque nós precisamos poupar alguns atletas que estão sentindo. Assim, a gente fica mais tranqüilo”, explica o treinador coxa. Com o tratamento realizado ontem, o departamento médico alviverde garante a presença de Tuta e Alemão na partida de sábado.

Com isso, a dúvida do técnico do Cori passa a ser no meio-campo. Sem Luís Carlos Capixaba, o jogador mais regular do elenco e o ‘de linha’ com mais atuações na temporada (só perde em jogos em 2004 para o goleiro Fernando), Lopes perde não só um titular, mas também seu ponto de equilíbrio. A importância do armador para o time é tão grande que dificilmente ele é substituído, mesmo quando está fatigado.

E como não há nenhum jogador com as mesmas características no elenco alviverde, o Delegado terá que mudar – em parte – a forma do Coritiba jogar. A primeira opção é Alexandre Fávaro, que é um meia-atacante, e cuja entrada implicaria no recuo de Reginaldo Vital.

A outra solução tática seria a entrada de Ricardo, que é o mais constante no time titular -poderia ser considerado o reserva imediato do meio-campo. Se a dúvida persiste na armação (e deve ser assim até momentos antes do jogo), na lateral-direita está confirmada a entrada de Rafinha no lugar do suspenso Jucemar.

Reginaldo Nascimento pronto para voltar

Passaram-se quase três meses para Reginaldo Nascimento (foto) entrar em campo outra vez. O capitão do Coritiba retornou aos gramados na partida dos reservas alviverdes contra a seleção sub-20, domingo, em Joinville. Ele nada sentiu, e saiu satisfeito com a plena recuperação da fratura dos três ossos da face. Nesta entrevista, Nascimento fala do que sentiu ao jogar, e do que pensa para a reta final do campeonato brasileiro.

Paraná-Online –

Repito uma pergunta feita na semana passada. Como foi cabecear uma bola pela primeira vez, desta vez em um jogo?
Nascimento – Foi confiante. Na primeira bola, disputando com o centroavante, foi tudo bem. Só fiquei assustado quando o (volante) Juninho bateu a cabeça e eu pensei que podia acontecer algo de ruim. Mas foi muito bom, um teste físico bem legal, e eu acredito que estou pronto para jogar.

Paraná-Online –

Você não sentiu nada?
Nascimento – Eu fui muito confiante, porque os médicos do clube e o médico que me operou conversaram bastante comigo e me orientaram no que poderia acontecer e as reações que eu poderia sentir. Aconteceu tudo dentro do que estava previsto.

Paraná-Online –

Houve choques?
Nascimento – Teve. Disputei bolas no alto. O que está ?pegando? agora é o preparo físico, o ritmo de jogo. Falta um pouco fisicamente, tem a questão do posicionamento, são coisas que só com o tempo eu vou readquirir. Com o tempo e com treinos e jogos.

Paraná-Online –

Para quem passou pelo que você passou, é bom sentir a falta de ritmo?
Nascimento – Eu estou muito feliz. No primeiro coletivo eu senti uma satisfação muito grande, e jogar contra uma equipe qualificada como a seleção brasileira foi muito válido. Estou feliz em voltar a jogar futebol, e em ter a possibilidade de poder participar dos últimos jogos do Coritiba no brasileiro.

Paraná-Online –

Você se sente pronto para jogar contra o Corinthians, caso seja necessário?
Nascimento – Com certeza. Mas eu sei que o Lopes não vai me colocar, pelo respeito que ele tem pelo elenco e pela coerência. O Miranda está muito bem, o Flávio e o Vágner também, e no meio-campo eu nem preciso falar. Vou aguardar a minha oportunidade, ainda tem dez jogos e a chance vai aparecer.

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