Arena da Baixada está com moral em Brasília

As obras na Arena da Baixada ainda não começaram, mas o estádio atleticano é apontado pelo governo federal como o mais avançado entre os 12 escolhidos para receber jogos da Copa do Mundo de 2014.

O Ministério dos Esportes divulgou, sem explicar os critérios utilizados, um balanço que mostra o quanto evoluiu a construção ou reforma de cada uma das praças indicadas para o Mundial da Fifa. A Baixada aparece no topo da lista, com 45% do projeto concluído.

O levantamento foi apresentado pelo secretário-executivo do Ministério do Esporte, Waldemar Silva Souza, durante seminário realizado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

Além de Curitiba, sete cidades devem ter seus estádios concluídos, segundo o estudo, até dezembro de 2012: Cuiabá, Salvador, Brasília, Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Em outras quatro, as obras devem se estender até 2013: Fortaleza, Manaus, Natal e São Paulo.

Segundo disse Souza aos deputados, os oito estádios com conclusão prevista para 2012 estarão aptos a receber partidas da Copa das Confederações, em 2013.

Colocação que reacende as esperanças da capital paranaense de ser incluída no evento. No mês passado, o Jornal Nacional, da Rede Globo, divulgou que Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Brasília, já estavam previamente escolhidas para a competição-teste para a Copa do Mundo.

Segundo o vice-presidente do Atlético, Ênio Fornea, o clube deve definir ainda este mês a construtora que ficará responsável pelas obras na Baixada. “Em até 30 dias analisaremos as propostas das construtoras ou grupos interessados. Nessa proposta constarão a solução técnica e a modelagem econômico-financeira para a obra”, declarou Fornea, em entrevista publicada pela página oficial do Furacão na internet.

As negociações são mantidas em sigilo pela diretoria atleticana, mas o clube está em conversas avançadas com a empreiteira OAS. A oferta da empresa deve ser apresentada em uma nova reunião do conselho deliberativo rubro-negro, que dará a palavra final sobre o acordo.

Na mesma ocasião, os conselheiros devem avaliar também a proposta do ex-presidente Mário Celso Petraglia, que defende que o clube execute as obras por conta própria, sem a necessidade um parceiro.

”Com essa definição, aliada ao fato da Arena já ter 45% do conjunto pronto, posicionamos Curitiba como uma das sedes com cronograma mais robusto e avançado entre as cidades que receberão os jogos do Mundial”, afirma Ênio Fornea.