Arbitral na FPF define campeonato estadual de 2013

O arbitral do Campeonato Paranaense realizado ontem, na sede da Federação Paranaense de Futebol, com os 12 clubes que disputarão a Primeira Divisão de 2013, confirmou a repetição da fórmula de disputa que está em vigor desde 2011. Houve alteração apenas a fase final da competição. Agora, o saldo de gols passará a contar na decisão, desde que haja necessidade de realização das duas partidas, em caso de haver um campeão em cada turno. Com isso, a disputa por pênaltis, como ocorreu este ano, fica descartada. Se um dos participantes levar os dois turnos será declarado campeão direto. A primeira rodada terá início dia 19 de janeiro e as finais estão marcadas para 12 e 19 de maio.

A mudança foi o item mais comemorado pelos clubes, já que na fórmula anterior as finais não previam o saldo de gols como critério de desempate na fase final do Paranaense. “Isso vai deixar a competição mais justa, valorizando a campanha da melhor equipe”, admitiu o gerente de futebol do Coritiba, Mário André Mazzuco. Quem também teve motivos de sobra para festejar a mudança foi o gerente de futebol do Cianorte, Adir Kist, que este ano teve duas grandes perdas nas disputa por pênaltis – final do interior do Estadual e Série D. “Eu particularmente defendi a questão da campanha, fomos vítimas na Série D. Acho muito pesado decidir a sorte nos pênaltis. Tivemos a segunda melhor campanha do país e em dois resultados iguais, contra o Mogi-Mirim, não tivemos vantagem pela boa campanha”, relembrou Adir.

O arbitral decidiu aumentar em 6% a taxa de arbitragem, que continuará sendo paga pelos clubes, mas optou pelo não reajuste dos ingressos. Segundo os dirigentes, foi uma necessidade repassada pela presidência da instituição, pelo custo da arbitragem e a falta de condições da federação em bancar isso. “Segundo o presidente, são R$ 600 mil gastos em arbitragem, dividido pelos clubes em todo o campeonato. É um valor considerável face às outras taxas que temos de pagar”, disse Mazzuco. Porém, os clubes pediram que a FPF busque formas de reduzir estes gatos para a disputa do Estadual. Existe a possibilidade de que um patrocinador banque estes gastos.

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