Após fortes protestos de sua torcida, Flamengo enfrenta Ceará em busca de paz

Sob uma série de protestos da torcida, o Flamengo viu a crise ser intensificada e tudo que o clube busca em Fortaleza, onde enfrenta o Ceará neste domingo, às 16 horas, no Castelão, é paz. Dependendo do resultado do confronto, válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, a crise, porém, pode se ampliar ainda mais.

A sexta-feira foi um dia tenso para os jogadores e comissão técnica do Flamengo. Houve dois protestos, um durante o treino da equipe na Gávea, e outro no embarque da delegação para Fortaleza, no aeroporto do Galeão, no Rio.

No CT, teve de tudo: faixas de protesto contra o presidente Eduardo Bandeira de Mello, arremesso de cascas de banana e pipocas na entrada da Gávea e muitos xingamentos. Mas o pior aconteceu no aeroporto do Galeão, onde o ônibus que trazia a delegação rubro-negra foi cercado e alguns atletas foram intimidados e ameaçados pelos torcedores. O meia Diego foi o principal alvo da ira de quem estava presente na entrada do aeroporto e precisou de proteção dos seguranças.

O ambiente no Flamengo não era dos melhores e piorou após o empate sem gols com o Santa Fe, da Colômbia, na última quarta-feira, pela Libertadores. No Brasileirão, a equipe rubro-negra, porém, ainda não perdeu. Empatou com o Vitória na estreia, em Salvador, e venceu o América-MG no jogo seguinte, no Maracanã, no confronto que marcou a despedida do goleiro Julio Cesar dos gramados.

Apesar da boa sequência neste início de competição, o Flamengo vem deixando a desejar no desempenho em campo. Nos dois primeiros jogos, foi pressionado pelos adversários e poderia ter saído com resultados piores. No entanto, o técnico Maurício Barbieri não deve promover grandes mudanças na equipe titular.

Existe a possibilidade de alguns jogadores desgastados, como o veterano Juan e o meia Diego, este que vem de uma pequena lesão muscular na coxa, serem preservados. Willian Arão, muito criticado pelos torcedores, também pode perder o lugar no meio, e Jonas e Geuvânio, que entraram no segundo tempo da partida na Colômbia, pedem passagem no time titular. Nada disso, entretanto, foi confirmado por Barbieri.

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