Alívio quase total no Paraná Clube

Aliviado, o elenco do Paraná Clube voltou ontem aos treinos, após a primeira vitória no Paranaense 2009. O triunfo sobre o Cascavel, fora de casa, por 2 a 0, diminuiu a pressão, mas nem todos podem aproveitar o novo ambiente.

Os atacantes Wellington Silva e Abuda passaram em branco mais uma vez e continuam sem marcar. No domingo, os gols saíram dos pés do meia Lenílson e do lateral-direito Murilo, e só depois de o técnico Paulo Comelli ter sacado os dois avantes.

Quem veio de trás para resolver não lamenta a oportunidade. “Apesar de não ter jogado um futebol maravilhoso, conseguimos sair com a vitória. A superação de todos foi essencial. Aproveitamos as oportunidades melhor que a equipe deles”, comemora Murilo.

Lenílson, que terminou a partida como centroavante, não reclamou da improvisação de Comelli. “Antes do jogo ele perguntou se eu poderia fazer essa função. Eu disse que sem problemas. É bom ter a confiança do treinador, porque as coisas acontecem naturalmente”, agradece.

Requisitados pelos repórteres que foram ontem à Vila Capanema, Wellington e Abuda não quiseram falar. Mas contaram com o apoio dos companheiros. “Todo mundo está tentando e errar, todos erram. Com calma vamos fazer os gols necessários”, afirma Murilo.

Para Lenílson, marcar gols não é tarefa só para quem joga lá na frente. “A responsabilidade tem que ser divida. Temos bons atacantes e tem que ter paciência, porque os gols deles vão sair naturalmente”, aposta.

O baixo aproveitamento, porém, pode custar a vaga no time titular a um dos avantes. Comelli ainda não confirma, mas para o jogo contra o Engenheiro Beltrão, quinta-feira, na Vila, um deles deve sair para a entrada do meia Elvis, com Lenílson passando para o ataque.

Lenílson não esconde a preferência por jogar em sua posição de origem, mas diz estar pronto para atender às instruções do treinador. “Eu prefiro jogar na meia. Mas sempre que precisar, vou jogar no ataque também”, conclui.

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