Administrador do Maracanã gastará R$ 714 mi em 35 anos

A empresa que se interessar a administrar o estádio do Maracanã terá de gastar R$ 714 milhões em 35 anos, período de concessão prevista pelo governo do Rio de Janeiro.

O custo combina a outorga a ser paga ao Estado e investimentos obrigatórios.
O governo publicou no “Diário Oficial” de hoje edital de convocação de audiência pública para debate sobre a concessão do estádio. Com base nos cálculos de receita e despesa informados pela Secretaria de Casa Civil, o lucro ao fim da concessão será aproximadamente de R$ 2,5 bilhões.

O concessionário terá de fazer obras de infraestrutura, como drenagem e pavimentação do entorno, construção de estacionamento, lojas e áreas de lazer. É responsabilidade da empresa erguer também o Museu do Futebol.

Há também exigência de demolição do estádio de atletismo Célio de Barros e do parque aquático Julio Delamare. Em substituição a esses espaços, serão construídos centros de treinamento numa área próxima ao estádio. A arena do Maracanãzinho também será reformada.

O total de investimento previsto é de R$ 469 milhões, até a Olimpíada. A outorga mínima é de R$ 7 milhões ao ano.

O Estado não conseguirá, assim, repor o investimento de R$ 859 milhões feitos na reforma do estádio para a Copa.

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