Adílson Batista vem sendo constantemente criticado por sua campanha como técnico do Atlético. Em 13 jogos sob o seu comando, o Furacão conquistou apenas quatro vitórias, empatou em quatro oportunidades e perdeu cinco duelos: um aproveitamento de 41%. O saldo de gols de sua equipe também tem sido um fator negativo. Foram 16 tentos marcados e 17 sofridos.
Além disso, o esquema tático do treinador, primeiramente com quatro volantes e mais recentemente com três volantes, não tem agradado a torcida e também não tem surtido os resultados esperados dentro das quatro linhas.
Geninho
Um dos personagens da principal conquista da história do Atlético, o último técnico do clube, Geninho, possuía números expressivos na sua última passagem pelo Furacão, ainda nesta temporada. Contratado no dia 21 de fevereiro, o treinador comandou o Rubro-Negro em 10 partidas – oito pelo Campeonato Paranaense e duas pela Copa do Brasil.
Destes dez confrontos, Geninho conquistou 83,3% de aproveitamento, com oito vitórias, um empate e apenas uma derrota. Neste período de 40 dias à frente do Atlético, o ex-comandante viu sua equipe marcar 22 gols e sofrer 10 tentos.
Mesmo com o quadro positivo, Geninho acabou demitido após a vitória frente ao Paraná Clube por 3 a 2, no dia 3 de abril. Na entrevista coletiva, o técnico chegou a chorar e disse que nunca mais voltaria ao Atlético. Além disso, Geninho também colocou seu pacote de sócio torcedor à disposição.
O diretor de futebol do Atlético, Alfredo Ibiapina preferiu não se aprofundar na questão da demissão de Geninho. “Não participei e não sei os motivos. O Adilson (Batista), apesar dos maus resultados, é um treinador de primeira linha e vai dar a volta por cima. É um todo que não está funcionando e não existe culpado. Não passa na nossa cabeça mudanças neste momento”, salientou.