Porto Alegre – O técnico do Internacional, Abel Braga, está convicto de que o inferno astral vivido pelo São Paulo pode tornar o time de Muricy Ramalho ainda mais perigoso na segunda partida da final da Libertadores, na próxima quarta-feira, no Beira-Rio. ?Eles não estão mais sob a mesma pressão (para vencer) e poderão jogar mais descompromissados do que no primeiro jogo?, avalia o treinador do clube gaúcho, mantendo o discurso de atenção total aos mínimos detalhes da decisão, sem cair na euforia que a torcida já demonstra em todo o Rio Grande do Sul. O colorado joga pelo empate.
Em sua análise do momento vivido pelos dois times, Abel admite que não sabe o que passa na cabeça dos adversários diante da derrota (por 2 a 1) da última quarta, da perda de jogadores importantes como Josué, expulso, e Ricardo Oliveira, sem contrato, e da morte do goleiro Weverson. Mas não acredita que a soma de tantas situações negativas em tão pouco tempo vá reduzir o poder de fogo do São Paulo.
A saída de Ricardo Oliveira, exigida pelo Bétis, da Espanha, chega a aumentar a preocupação de Abel. ?Não sei se não era melhor que ele (Ricardo Oliveira) jogasse?, comentou o técnico, lembrando que o atacante tricolor foi anulado pelo zagueiro Bolívar no primeiro jogo. ?O Aloísio (substituto de Ricardo Oliveira) é muito rápido?.
No Inter, o volante Fabinho, expulso no Morumbi, também está suspenso.