Curitiba

ONG precisa de ajuda para construir nova sede às pressas

ONG de Fazenda Rio Grande, Anjos da Cidadania, ganham terreno onde sera construída a nova sede do projeto. Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná
Escrito por Giselle Ulbrich

ONG de Fazenda Rio Grande precisa erguer sede o quanto antes, para não perder suas licenças de funcionamento. Vamos ajudar?

A ONG Anjos da Cidadania, que atua com crianças do bairro Veneza, no município de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, tem uma demanda urgente: construir a sede da ONG o quanto antes. Mas a pressa não é pela simples ansiedade de ver um espaço bonito e amplo para desenvolver as atividades com os pequenos do bairro. É porque, se a ONG interromper o trabalho com as crianças por muito tempo, pela atual falta de um espaço, pode perder as licenças que possui.

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Projeto mostra como vai ficar a ONG se a instituição conseguir as doações que precisa. Foto: Reprodução
Projeto mostra como vai ficar a ONG se a instituição conseguir as doações que precisa. Foto: Reprodução

A ONG recebeu a doação de um terreno e o trabalho de uma arquiteta, que fez um projeto. Mas agora precisa arranjar dinheiro para a construção. E a primeira ação que está fazendo para conseguir a quantia (o valor ainda está sendo orçado com algumas construtoras) é um jantar dançante gaúcho, que será realizado neste sábado, 16 de março, no Jockey Club de Fazenda Rio Grande (Rua Rio Xingu, 765 Jardim Pioneiros Fazenda Rio Grande).

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O jantar começa às 20h com churrasco e comidas típicas gaúchas. Depois haverá baile com música ao vivo, animado pelo grupo Cordiona Fandangueira. O ingresso custa R$ 30 por pessoa (bebidas à parte) e toda a renda será revertida em prol da construção da sede.

Mas como assim, perder as licenças?

Antes, vamos contar a história da ONG. A Anjos da Cidadania surgiu em agosto de 2016 e, desde o início, atua num ginásio de esportes municipal, onde Adriana Aparecida de Paula e o marido, Milton César Leite, conseguiram um espaço cedido pela prefeitura. A ideia inicial era apenas ter uma gibiteca e praticar leitura com a criançada da região carente (que até então não tinha absolutamente nenhuma opção de lazer, cultura, arte e esportes em toda a redondeza). Uma forma de terapia para Milton, que na época cruzava por uma depressão.

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Mas a ideia foi crescendo de tamanho e, além da biblioteca (a gibiteca passou a receber doações de diversos outros tipos de livros) hoje a ONG oferece vôlei, ballet, inglês, reforço de matemática, capoeira, jiu jitsu pra mulheres, aula de valores, costura para as mães, serviço de psicóloga, entre várias outras atividades no contraturno escolar. Hoje em dia consegue, através de uma parceria com a Ceasa, servir café da manhã, almoço e café da tarde para a criançada carente. Até o início desde ano, atuava de segunda a sábado, para dar conta de atender os 210 participantes inscritos nas atividades.

ANJOS DA CIDADANIA Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná
ANJOS DA CIDADANIA Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná

Mas, a escola municipal que fica ao lado, a Generoso Salustiano Barbosa, precisou do espaço para as aulas de educação física dos alunos e outras atividades da escola. Com isto, o único dia que ficou disponível para a ONG foi a sexta-feira, insuficiente para atender a demanda. “Tive que escolher uma só modalidade para dar aula. Se a gente deixar de atender, perdemos diversas licenças que conseguimos”, explicou Adriana. As principais delas são o certificado do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e o certificado da Assistência Social do Município, principais licenças para atuar como ONG e com crianças. Ela também tem outras licenças exigidas, mas estas são as mais importantes que Adriana não pode perder. “Com essa limitação, estamos atendendo apenas 60 crianças. Mas preferimos ficar assim, por enquanto, para manter as licenças”, diz ela.

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Atualmente, a ONG oferece aulas de vôlei, ballet, capoeira, jiu jitsu pra mulheres, entre outros, e por isso a necessidade de bastante espaço. Foto: Reprodução
Atualmente, a ONG oferece aulas de vôlei, ballet, capoeira, jiu jitsu pra mulheres, entre outros, e por isso a necessidade de bastante espaço. Foto: Reprodução

Falta a grana

Com a perda do espaço na escola, Adriana e Milton ficaram perdidos, sem saber o que fazer. Começaram a falar com muita gente, tentando conseguir algum outro espaço. Conversaram com diversos vereadores, sem nenhum resultado. Até que um empresário muito próspero da região, que pediu para não ter o nome divulgado, soube da situação e doou um terreno para a ONG. E junto com isto, a Anjos da Cidadania ainda ganhou de presente o projeto arquitetônico.

O presente veio da arquiteta Ana Paula Rocha Dias, moradora de Curitiba, que prometeu à Adriana que se a ONG ganhasse o terreno, ela doaria o projeto. Dito e feito e Ana Paula fez um belo projeto, com quadra poliesportiva e um prédio de dois andares, para abrigar todas as atividades existentes e futuras da Anjos da Cidadania.

Agora, a ONG corre contra o tempo para conseguir o dinheiro necessário para construir a sede, antes que perca mais espaço no ginásio, não consiga atender as crianças e perca as licenças que suou para conseguir.

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Como ir ao jantar dançante?

Informações e ingressos:
Adriana ­ (41) 99715-9371
Karoline ­ (41) 99962-7238

Conheça a Ong

www.anjosdacidadania.org.br
(41) 3604-7363 e (41) 99715-9371
contato@anjosdacidadania.org.br

Como ajudar de outras formas? 

Para receber mais facilmente o recebimento das doações, a ONG criou uma página no site Vakinha.com.br, na qual os interessados podem contribuir diretamente. Acesse a página.

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Sobre o autor

Giselle Ulbrich

(41) 9683-9504