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Ainda um sonho

Há dois anos, os moradores da Vila Nossa Senhora da Luz aguardam pela construção do Centro Cultural Multiuso da região. Porém, essa é uma espera que ainda não tem prazo para acabar. Após a primeira empreiteira responsável pela obra solicitar a rescisão do contrato, o espaço segue só com o esqueleto, sem perspectiva para retomada dos
trabalhos.

Segundo a Fundação Cultural de Curitiba (FCC), o principal motivo da demora se deve aos ajustes nos projetos estrutural, hidráulico e elétrico. De acordo com a fundação, é necessário realizar uma nova licitação para a continuidade das obras. De acordo com o coordenador do núcleo regional CIC da FCC, João Mário Istrisoski, devido ao impasse que envolveu a subdivisão do terreno a obra segue suspensa, pois a empresa responsável, Deck Construtora de Obras, pediu a rescisão do contrato e uma nova licitação só deve ser realizada no segundo semestre de 2015.

Foto: Ciciro Back
Obra seguia ritmo lendo em 2014 e agora está largada. Foto: Ciciro Back

Foram investidos R$ 2,2 milhões para erguer a estrutura, com recursos da prefeitura e do Ministério da Cultura. Mas de acordo com o presidente da Associação de Moradores da Vila Nossa Senhora da Luz, Edilson Luiz, além de as obras estarem abandonadas, a estrutura já erguida sofre com a ação do tempo. “Desde 2014 essa obra segue em ritmo lento e no último ano ficou largada”, critica.

Abandono

Edilson: "Vila está esquecida". Foto: Ciciro Back
Edilson: “Vila está esquecida”. Foto: Ciciro Back

O terreno que abrigará o Centro Cultural Multiuso já coleciona duas estruturas sem utilização. Ao lado do centro restam os escombros de um ginásio que atendia aos estudantes da Escola Municipal Albert Schweitzer e aos moradores. O local, que costumava reunir muita gente para eventos e atividades esportivas, não passa de uma obra de praça abandonada. O barracão que abrigava o ginásio foi condenado e aguarda demolição. “É uma pena ver como nossa vila está sendo esquecida. Conheci minha esposa neste ginásio jogando vôlei. Hoje, as crianças não podem aproveitar como nós fazíamos”, lamenta Edilson Luiz.

 

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Samuel Bittencourt

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