Casas de shows, espetáculos e os cinemas estão entre os negócios mais afetados pelo novo coronavírus. Depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o fechamento dos ambientes de grande movimentação de pessoas, a fim de evitar aglomeração, as salas de cinema, de shows e os teatros tiveram suas atividades suspensas.
Hoje, assim como os cientistas estão procurando uma forma de criar uma vacina contra o covid-19, outros especialistas estão procurando soluções tecnológicas na era pós-pandemia do novo coronavírus. E uma delas vem lá da Coreia do Sul.
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Segundo a revista americana Variety, o país oriental está implementando em várias salas uma tecnologia sem contato entre os clientes. É o que está acontecendo na marca CJ-CGV, maior empresa multiplex do país, transformou a filial de Yeouido em um espaço completamente sem contato, substituindo equipes de pessoas por robôs com inteligência artificial, quiosques automatizados e serviços realizados por aplicativos móveis.
Ou seja, o cliente poderá realizar a compra do ingresso, pedir informação, conferir programação e ainda consumir o bomboniere de maneira totalmente automatizada, sem a presença de um profissional humano.
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Para o chefe da equipe de inovação e inteligência da CJ-CVG, Oh Dae-sik, após o período de isolamento social, irá crescer o número de pessoas à procura de serviços tecnológicos que não tenham a presença de um humano. “Prevê-se que a demanda dos espectadores por serviços não-intactos [serviços no cinema] também cresça como parte do novo normal”, citou Dae-sik.
Outra empresa que segue o mesmo caminho é a Lotte Cinema, a expositora de filmes já possui serviços tecnológicos em 22 de seus 130 complexos, onde os clientes podem reservar, trocar e retirar o ingresso, além de consumir na lanchonete do espaço.
Ainda com o adiamento de grandes filmes, os cinemas sul-coreanos contam com apenas exibição de longas já lançados ou relançamentos de produções menores.
Nota-se que o aceleramento da implementação de serviços tecnológicos está cada vez mais acirrado após o avanço do covid-19 em esfera mundial. Assim como a mudança repentina de alguns restaurantes para se adaptarem em sistema de delivery, farmácias, mercados também se inseriram na prática, sendo alguns dos setores que já sofreram e estão se adaptando à nova realidade.