Medo de trovões? Confira 10 dicas para tranquilizar seu pet

Com medo de raios e trovões, muitos animais acabam se escondendo. Foto: Reprodução/Pixabay
Com medo de raios e trovões, muitos animais acabam se escondendo pela casa. Foto: Reprodução/Pixabay

Os dias mais quentes de verão costumam ser seguidos de tempestades. E o que para os humanos é apenas um refresco, uma manifestação da natureza, para muitos animais é praticamente uma “tortura”. Isso porque o som das trovoadas, assim como os fogos de artifício, costuma deixar os pets assustados.

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Com uma sensibilidade auditiva apurada, cães e gatos sofrem com medo, desconforto e estresse provocado pelo barulho, além do risco de se machucarem, ao buscar esconderijo ou tentar escapar.

Ao sinal de tempestade, segundo a veterinária gerente técnica de clínicas da Petz e do Centro Veterinário Seres, Karina Mussolino, o ideal é tranquilizar o animal, agindo com naturalidade. “As pessoas não devem tentar abraçar ou pegar os animais no colo nesses momentos, para evitar que eles associem [a chuva] a algo ruim”.

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De acordo com Karina, durante os temporais o recomendado é brincar com os pets, como se nada estivesse acontecendo. Também é importante evitar deixar os animais presos na coleira, para que eles possam se esconder. Outro cuidado que diminui os riscos de ferimentos é manter vazio o ambiente onde o bicho fica. “Procure não deixá-los ao ar livre. O melhor é trazê-los para dentro de casa, onde o som é abafado”, orienta a veterinária.

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Já os animais que possuem doenças cardíacas devem ter atenção deve ser redobrada. “Alguns cães podem apresentar complicações cardiorrespiratórias e até ter convulsões nessas situações de medo”, explica Karina. Por isso, segundo ela, as consultas devem estar em dia, para que o médico veterinário possa acompanhar o animal de forma preventiva.

10 dicas para driblar o barulho

1 – Liberdade: Cães e gatos costumam se esconder nos momentos de medo, por isso, é importante deixá-los livres, não prender na coleira – em alguns casos eles podem até se enforcar – e manter em espaço livre para que não se machuquem.

 2 – Colo: Alguns bichinhos toleram bem o colo do tutor (dono), pois se sentem mais seguros, outros preferem buscar áreas que possam se esconder, como embaixo de móveis. Deixe o seu pet se ajeitar da melhor maneira e não force situações desconfortáveis.

3 – Silêncio: Uma das formas de evitar transtornos é manter o pet quieto em um local fechado e silencioso, o que pode ajudá-lo a se sentir mais protegido.

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4 – Algodão: Alguns pets aceitam a colocação de algodões nos ouvidos, para o abafamento dos sons. Mas o algodão deve colocado com cuidado e retirado imediatamente após o término dos ruídos.

5 – Naturalidade: O ideal é agir de forma natural, brincar com o pet com seu brinquedo favorito, como se nada estivesse acontecendo.

6 – Sem estresse: No caso dos gatos, é comum que sumam da vista dos donos. Se a casa ou o apartamento forem seguros, com redes nas janelas e portões fechados, deixe o bichano por lá e evite ficar chamando para não estressá-lo ainda mais.

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7 – Não à solidão: Não é recomendado deixar os animais sozinhos nesta época de chuvas de verão. Em caso de viagens, é aconselhável deixá-los com parentes, vizinhos ou em hotéis especializados.

8 – Evite a automedicação: Medicar o pet, sem orientação do veterinário, traz risco à saúde dos bichinhos.

9 – Atenção especial: Cães e gatos que tenham histórico de doença cardíaca devem ter cuidados especiais. É importante que o dono converse com o veterinário.

10 – Socorro rápido: Caso o animal apresente qualquer tipo de alteração ou acabe se machucando, ele deve ser levado imediatamente a um veterinário, para ser avaliado e atendido.

Fonte: Veterinária Karina Mussolino – Petz Pet Shop

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Adoção responsável

Valentina é uma "estopinha" de porte médio, com idade entre um e dois anos, já castrada e vacinada. Dócil e carinhosa, ela se da bem com outros cães e não liga para gatos. Para adotá-la fale com a Ivete 41 98863-1475 Foto adoção: Divulgação
Valentina é uma “estopinha” de porte médio, com idade entre um e dois anos, já castrada e vacinada. Dócil e carinhosa, ela se dá bem com outros cães e não liga para gatos. Para adotá-la fale com a Ivete (41) 98863-1475 Foto: Divulgação

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