A polêmica reposição hormonal. Fazer ou não fazer?

A partir dos 30 anos o corpo entra no processo de transformação, isso é, diminui a produção de hormônios, o que faz nosso corpo começar a funcionar de maneira diferente, envelhecer.

O momento mais crítico dessa situação vem com a menopausa, a última menstruação da mulher. A falta da produção de hormônios como progesterona e estrógeno gera uma série de consequências como ressecamento da pele, ondas de calor, diminuição da libido, depressão, maior propensão à doenças cardiovasculares e à osteoporose.

Por muitos anos a terapia de reposição hormonal (TRH) foi indicada para que esses hormônios em falta fossem repostos artificialmente, aliviando os problemas da menopausa e promovendo certo rejuvenescimento.

Há várias técnicas de reposição hormonal: natural cuja fonte é a natureza (animal, vegetal, mineral) sem sofrer nenhuma modificação; sintético, produzido artificialmente em laboratório e o bioidêntico, hormônio cuja estrutura molecular é idêntica a do equivalente encontrado no organismo humano. Cada um deles atende um perfil especifico de paciente.

Dentro da minha experiência tenho visto mais vantagens na TRH do que desvantagens, porque traz para mulher longevidade com qualidade de vida. Estendendo por mais tempo em especial sua vida sexual ativa.

Antes de qualquer decisão em fazer ou não a reposição hormonal o mais importante é realizar uma série de exames para o seu médico identificar doenças ou tendência a doenças que a reposição pode estimular. Só após isso será possível avaliar a necessidade ou não de fazer a terapia de reposição hormonal.

Deve-se lembrar que depois da menopausa, consultas e exames periódicos ao ginecologista podem detectar irregularidades e doenças precocemente que em muitas vezes chega a 100% de cura.

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