Exclusão digital: um pesadelo para a sociedade

Foto: Freepik

Nesta semana comemoramos o dia nacional da Inclusão Digital. E é comum que, em datas como essa, debates sobre o acesso gratuito à internet e letramento digital venham à tona. A gente sabe que os excluídos digitais sofrem, porque muitas coisas do nosso dia a dia que antes podiam ser feitas de forma presencial ou pelo telefone, hoje acabam sendo resolvidas mais facilmente pela internet.

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Serviços bancários, compras, trabalho em home office, e até aulas e estudos hoje acontecem pela internet. Isso aumenta a nossa dependência e a necessidade de que a população esteja de fato incluída digitalmente. Mas a inclusão digital vai além de ter um acesso à internet e um computador, tablet ou celular. Basta pegar os idosos como exemplo. Muitas vezes eles moram em uma casa com acesso à internet e algum dispositivo, mas não sabem como utilizar. Então, mesmo com acesso, não estão incluídos digitalmente.

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É fato que a população precisa desenvolver habilidades virtuais e saber interagir com as novas tecnologias. Porque para conseguir um bom emprego, pedir transporte em um aplicativo, um lanche em casa, fazer um pix, conversar com alguém que está longe, a internet e as tecnologias facilitam muito a nossa vida. Mas pra que isso aconteça, e para que, de fato, a população esteja incluída digitalmente, ainda há um longo caminho e alguns obstáculos a superar.

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Falando de obstáculos, o acesso é um deles. Ainda temos quase 20% de casas em todo o Brasil sem computador e acesso à internet (Pesquisa TIC Domicílios, 2021). E muitas casas até têm acesso, mas de péssima qualidade, quase como nos tempos da internet discada.

E como não lembrar de regiões rurais, onde a internet ainda está longe de chegar, e das pessoas que não têm a menor condição financeira de contratar um plano de internet? Isso sem falar de parte da população que necessita de atenção diferenciada como os idosos, pessoas com deficiência, analfabetos. Todos esses fatores, fazem com que o caminho rumo à inclusão seja tortuoso e incerto.  

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O legal é que a gente pode ajudar a incluir pessoas no mundo digital com atitudes simples. Por isso separei aqui algumas dicas pra você, que assim como eu, fica indignado com essa situação e acha que dá pra colaborar:

1 – é possível doar dispositivos eletrônicos que se conectem à internet: celulares, tablets, computadores usados para ONGs que possuem projetos com a comunidade;

2 – E que tal ensinar uma criança, um idoso, um vizinho que ainda não saiba como usar a internet?

3 – Também dá para ajudar uma ONG que atue na promoção da cidadania e defesa de direitos, e aqui te indico três. Assim você pode conhecer o trabalho e se engajar de alguma forma:

  • O Instituto Forja oferece cursos de informática, programação e robótica para jovens. E isso os ajuda a ingressar no mercado de trabalho mais facilmente. Além de recursos financeiros, eles precisam de voluntários e doações de lanches para os jovens.

Instagram: @institutoforjariobonito

Facebook: Instituto Forja

  • A Universidade Livre para a Eficiência Humana (Unilehu) oferece cursos de inclusão digital, inclusive tem uma turma nova abrindo agora, dia 18/4, que acontecerá nas manhãs de segunda e quarta-feira.

Site: https://unilehu.org.br/

Instagram: @unilehu_oficial

  • O Instituto ECOTECH atua na capacitação profissional na área de tecnologia e dá uma destinação correta ao lixo eletrônico.

Site: www.ecotech.org.br

Instagram: instituto_ecotech

E então, partiu “causar” e ajudar na inclusão digital?

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