Fatos

1º – Em cada canto, o Coritiba, em desespero, procura por uma esperança para a alcançar a salvação. Talvez tenha encontrado na volta de Kleber, o “Gladiador”, a última esperança. É normal o próprio jogador tomar a iniciativa da volta. Pelos mais diversos motivos, assume o risco. Aos 35 anos de idade, recuperando-se de uma cirurgia de joelho, Kleber tem consciência da sua importância. Os coxas, talvez, pensem (e terão razão) na velha máxima de que há quem com uma perna resolva mais que a normalidade.

2º – Eu não entendo algumas coisas. Mário Celso Petraglia fez e não foi pouco pelo Atlético. O que deixa de fazer, e que não é pouco, está dentro da conta da imperfeição do ser humano. Por que razão, então, só expõe-se em público protegido por seguranças? E o mesmo, agora, ocorre com Paulo Autuori? À essa altura da vida compensa impedir a própria privacidade?

3º – As atividades para as eleições no Coritiba continuam mornas. Candidato único, por enquanto, o doutor Vialle disse que “ganho fácil”.

4º – Depois reclamam que Atlético e Coritiba desprezam o Estadual. Não sei de quem foi a ideia infeliz de propor (e foi aceito) que uma das taças seja denominada “Hélio Cury”. Resta saber se a Globo, que é titular dos direitos de transmissão, que incluem a imagem, irá permitir. No mínimo, deveria recomendar que não seja. Se um ganhar, Atlético ou Coritiba, deverá negar-se a receber a taça.

5º – Estão sendo guardados em segredo os nomes dos jogadores que não ficarão no Furacão em 2018. O comando central entende que “esse foi um dos piores times do Atlético em 22 anos”. Concordo. Um fato é certo: o menino João Pedro estará de volta para jogar em 2018. Há um certo arrependimento de quem o emprestou.