Eleições

Mário Celso Petraglia não precisa mais ameaçar de ir embora se houver oposição formal nas eleições do próximo dia 2 de dezembro. Sua reeleição ocorrerá sem oposição. Pelo menos oposição séria.

Não significa que receberá salvo-conduto. Pior do que uma oposição política, é a oposição de uma torcida sem time e sem títulos. Querer elitizar o Atlético, excluir o sócio como legítimo para exigir contas e eleger administradores, arrumar argumentos financeiros e jurídicos para não finalizar a Arena, e não formar um grande time, são fatos que ocorridos, devem ser combatidos a partir do próximo dia 3 de dezembro.

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Manoel Antonio de Oliveira Franco foi eleito presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, do Paraná. Seria uma eleição de rotina, se não se tratasse de Manoel. Humano, ético, independente, sincero, de grandiosa formação pessoal, é o presidente que o momento reclama. É que as relações distendidas entre os poderes Executivo e Judiciário repercutem na classe de advogados. Era necessário um líder. E poucos sabem exercer a liderança, principalmente quando é em benefício de uma classe como Manoel.

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Em tom irônico, Ricardo Teixeira ao despedir-se de Moura e negar mais um jogo do Brasil no Pinheirão, teria dito: “Zeramos a conta”. Presume-se que foi compensada a fidelidade de Moura a Ricardo. A repercussão da diferença entre público oficial (17 mil pessoas) e público real (30 mil pessoas), é negativa em todo o Brasil. É que ninguém conseguiu entender como um mero compromisso político, faz uma entidade gastar 8 milhões de reais em um estádio pouco usado, em uma cidade que tem dois dos melhores estádios do futebol brasileiro.

Seja o que for, já é Natal no Tarumã.

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O Pinheirão, em breve, voltará ao noticiário. O Tribunal de Justiça do Paraná, julgando o caso Atlético x FPF, que tem como causa o contrato do clube para o uso exclusivo do estádio, excluiu da penhora o lote que havia sido doado pelo Município de Curitiba, em razão de que o doador tem direito a 500 metros quadrados de área construída no estádio. No entanto, o julgado consolidou a penhora do lote doado por uma família, entendendo ser o suficiente para garantir o crédito do Atlético, que atualizado é de 8 milhões de reais. O relator foi o desembargador Jesus Sarrão.