Análise

Athletico em busca do perdão

Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Tribuna.

Para alcançar a redenção pelos pecados que cometeu nesse campeonato, o Furacão precisa pagar penitências. Uma delas é não perder um jogo que pelas circunstâncias (lógica, em especial) poderia perder sem nenhuma censura: hoje, à noitinha, para o Atlético Mineiro, no Mineirão.

Os mais fanáticos dirão que condicionar o perdão à penitência de uma vitória contra o Galo, que é líder de um campeonato, e no Mineirão, é uma exigência mais grave do que o pecado.

Entendam os atleticanos. Para o Furacão, lá na frente, não ser pego pelos critérios de desempate, não basta só ganhar partidas que, em tese, tem obrigação, como foram contra Fortaleza e Goiás. É preciso ter um resultado improvável, como é a de surpreender o Galo, no Mineirão.

Pergunto: uma vitória significará apenas três pontos? Pode parecer que esse é o limite, mas, os efeitos que irão se projetar são tão importantes que podem dividir as águas na vida do Furacão nesse campeonato.

E não se surpreendam se o Athletico fizer alguma graça com os mineiros. Embora a sua fragilidade individual sempre assuste, há que se considerar que está ganhando ordem sob o comando de Paulo Autuori.

De repente, ajoelhado e rezando, o Furacão pode começar a ser perdoado. Mais um jogo que para vê-lo, o atleticano tem que recorrer ao site Fanatiz, que tratam como “pirata”. Não é pirata, apenas, transmite para o exterior. O seu narrador é curitibano, o excelente Napoleão de Almeida.

Na pauta

Meus editores sugerem que essa coluna volte a ter o Paraná como tema. Obedeço-os. Lamento encontrar o Tricolor em queda na Segundona. E lamento ainda mais que o motivo já é velho: o seu “dono” Leonardo Oliveira fez um estrago, como sempre faz, ao demitir o surpreendente e bom Allan Aal para trazer Rogério Micale para desorientar o time.

Qual a razão dessa mudança, se não existia causa para fazê-la? E, se existisse, por que Micale, se foi ele que saiu na foto com o time rebaixado para a Segundona?

Desconfio que Pastana, amigo de Micale e Leonardo, tem alguma palavra a dizer, como falam os portugueses.

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