São Paulo é palco de discussão sobre resistência bacteriana

A partir dessa quinta-feira, dia 7, os maiores especialistas nacionais e internacionais estarão circulando pela cidade de São Paulo. Até o dia 9, eles participarão do 3º Congresso de Otorrinolaringologia da Universidade de São Paulo, que contará com mesas-redondas, painéis, apresentação de trabalhos e cursos com os principais médicos otorrinos do país, criando um espaço propício para o debate de alto padrão científico e a real troca de experiências entre os participantes. Um dos Simpósios mais badalados acontecerá na sexta-feira, dia 8, e reunirá cerca de 400 profissionais. Patrocinado pela GlaxoSmithKline, o Simpósio promete apresentar novidades no tratamento de um dos problemas que mais preocupa médicos em todo o mundo: a resistência bacteriana.

Atualmente, cerca de 75% das bactérias associadas a doenças das via aéreas, como otite média aguda, representam novas classes bacterianas, a maioria delas provenientes de mutações causadas pelo mal uso de antibióticos. Para a maioria dos especialistas, o diagnóstico correto da doença e a prescrição do medicamento adequado são as soluções para a prevenção da reincidência da doença e evolução negativa do quadro clínico do paciente. “A resistência bacteriana é um problema que vem se estendendo por países em todo o mundo, independente do desenvolvimento econômico de cada local. Um Simpósio como esse é muito importante para a atualização dos médicos e para evolução do tratamento destinado ao problema”, comenta o infectologista da Escola Paulista de Medicina e um dos moderadores do congresso, Calil Farhat.

Os interessados em saber mais informações sobre o Congresso e o problema da resistência bacteriana podem ligar para 0800 266001.

Serviço:
3º Congresso de Otorrinolaringologia da Universidade de São Paulo
Dias: de 7 a 9 de agosto
Local: Centro de Convenções Rebouças (Avenida Rebouças nº: 600, São
Paulo)

O que é a Otite

A otite média aguda é uma infecção no ouvido médio causada por um bactéria, sendo muito comum em crianças entre seis e sete anos. Os principais sintomas são dor e diminuição da audição. Outros sintomas podem estar presentes: febre, inquietude, perda de apetite e secreção no ouvido se houver ruptura timpânica (perfuração do ouvido), vômitos e diarréia podem ocorrer nas crianças pequenas.

O tratamento preconizado para a doença é à base de antibióticos. Muitos médicos aconselham a utilização de duas substâncias combinadas: amoxicilina e clavulanato. A combinação gera um antibiótico mais forte, que ataca até mesmo a bactéria mais resistente.

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