Paraná busca cura para febre reumática

O Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI), da Secretaria da Saúde do Paraná, participa da produção da primeira vacina mundial para a prevenção da febre reumática, em parceria com o Instituto do Coração (Incor) e a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo. O projeto busca desenvolver vacina para a doença causada pela bactéria estreptococo do grupo A, que causa infecção de garganta e pode até levar à morte.

A febre reumática tem graves seqüelas e é responsável por 90% das cirurgias do coração no Brasil. Seu tratamento é considerado um dos mais caros para o SUS: cada paciente custa, em média, US$ 10 mil.

“Há 15 anos pesquisamos a febre reumática, portanto temos subsídios suficientes para desenvolver a vacina”, afirma Luiza Guilherme, pesquisadora do Incor e da Universidade de São Paulo (USP). Ela participa hoje, em Curitiba, do Simpósio Diagnóstico Laboratorial de Doenças Infecciosas e Parasitárias, realizado pelo CPPI.

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