Mulheres com baixa fertilidade têm libido maior

Cada vez mais mulheres têm esperado até seus 30 os 40 anos para ter filhos. De acordo com um novo estudo da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, essas mulheres, já com a fertilidade em fase de declínio tem uma vida sexual mais ativa. No estudo, publicado na revista Personality and Individual Difference, os pesquisadores analisaram mais de 800 mulheres divididas em três grupos: de alta fertilidade ( com idades entre 18-26), de baixa fertilidade (idades de 27-45 anos), e da menopausa (com mais de 45 anos).

As entrevistadas responderam a um questionário online sobre suas atitudes e comportamentos sexuais. Comparado com os outros grupos, as mulheres com baixa fertilidade estavam mais propensas a essas experiências:  

-Fantasias sexuais mais frequentes

-Reflexões sobre a própria atividade sexual

-Fantasias sexuais mais intensas do que as jovens

-A vida sexual mais ativa e disponibilidade para um caso de uma só noite

Contrariamente às suas previsões, os pesquisadores descobriram que, ao comparar as mulheres com baixa fertilidade e alta e que estavam comprometidas amorosamente, a conclusão foi que as participantes mais velhas, o grupo das menos férteis não fantasiam mais sobre alguém que não seja seu atual parceiro romântico. “Nossos resultados sugerem que as mulheres não precisam necessariamente se preocupar que os 30 anos são seu pico sexual”, disse Judith Easton, realizador da pesquisa.

‘Pode ser mais difícil conceber após os 35 anos, por conta da fertilidade, mas nossa pesquisa sugere que o lado psicológico das mulheres vai continuar a motivá-las até a menopausa”, completa o pesquisador.

“Durante a menopausa, a mulher experimenta uma série de mudanças físicas, psicológicas e sociais importantes que começam no climatério. Porém, para algumas mulheres, a menopausa chega com, pelo menos, 15 anos de antecedência, bem no período em que a maioria ainda pode ter filhos. Quando isso acontece, a mulher pode estar entrando em um quadro de menopausa precoce”, conforme explica o ginecologista Joji Ueno.

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