As prioridades no atendimento emergencial

Um lugar preparado para o atendimento imediato de pacientes, cuja cujo cuidado com a saúde exige atenção imediata, correndo algum tipo de risco.

Com funcionamento incessante, durante 24 horas, todos os dias, o pronto socorro pode ser a porta de entrada de um hospital, mas é preciso saber o momento certo de recorrer a esse serviço emergencial, para evitar a demora no atendimento, aglomerações e priorizar casos mais graves.

De acordo com o médico clínico, Edison Tomio Azuma, coordenador do Pronto Socorro do Hospital Santa Cruz, é importante que as pessoas entendam que o hospital é uma instituição de portas abertas para a população, onde todos os cidadãos merecem ser atendidos.

“No entanto, a prioridade do pronto socorro é dar assistência a casos emergentes e urgentes. Pessoas que não correm riscos de morte e apresentam enfermidades menos preocupantes, como gripe, dor de garganta, cólica abdominal ou enxaquecas, podem recorrer aos consultórios médicos”, afirma.

Reconhecer essa prioridade ajuda a melhorar o fluxo de pacientes e desobstrui o serviço emergencial, diminuindo o tempo de espera daqueles que carecem o atendimento imediato.

Prioridades

A fim de facilitar a triagem dos pacientes e criar uma dinâmica inteligente para o fluxo de pessoas, o Hospital Santa Cruz atua com o protocolo de cores, que identifica os pacientes conforme a gravidade dos seus casos.

Enfermeiros especializados acolhem os pacientes e priorizam o atendimento conforme as reais necessidades daqueles que buscam atendimento. As cores escolhidas sem o mesmo preceito das cores nos sinais de trânsito: vermelho, amarelo e verde.

Segundo o coordenador Azuma, o que ocorre, normalmente, é que os pacientes indicados com a cor verde (de pouco risco) são os mais frequentes e responsáveis pelo volume abundante de pessoas no local.

“As prioridades serão sempre das cores vermelha e amarela”, observa o especialista, salientando que, no entanto, o que se nota é o que ele chama de fenômeno de “ambulatorialização” do Pronto Socorro. “Mesmo que o hospital tenha uma equipe médica volumosa, o atendimento fica inevitavelmente mais lento”, reconhece.

No entender do especialista, o aconselhável para pacientes que se enquadram na cor verde é recorrer aos centros médicos ou consultórios credenciados pelos planos de saúde.

No entanto, o médico esclarece que, se as doenças aparecem durante um fim de semana ou se o incômodo da enfermidade é incontrolável, os ambulatórios estão sempre à disposição da comunidade.

Localização estratégica

Com mais de 40 planos de saúde conveniados, beneficiando quinze mil pacientes ao mês, o Pronto Socorro do Hospital Santa Cruz destaca-se pelo atendimento privado de alto padrão, em Curitiba.

Projetado estrategicamente para atender com agilidade os casos de emergência e urgência, o serviço se localiza no mesmo piso do setor de imagem, do serviço de hemodinâmica, do centro cirúrgico e das unidades de Terapia Intensiva (UTIs), Neurológica e de Dor Torácica (UDT).

Estas com o atendimento de médicos especializados no tratamento cardiológico emergencial. “É esse suporte que garante o atendimento imediato às ocorrências prioritárias, em que o tempo é o principal aliado”, garante.

O presidente da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede) Luiz Alexandre Borges observa que a boa evolução do paciente dentro do hospital, com menor risco de morbidade e menor tempo de internação começa com um atendimento seguro e qualificado na sua recepção.

Formado por mais uma equipe de 50 médicos que se revezam durante as 24 horas do dia, o corpo clínico do Pronto Socorro do Santa Cruz garante, no mínimo, cinco médicos clínicos por turno, oferecendo as condições necessárias para um atendimento responsável e de qualidade.

Em Curitiba, o hospital é um dos que disponibiliza maior quantidade de médicos por turno, posicionando o seu Pronto Socorro como um dos mais eficientes do setor privado.

As cores no atendimento

Vermelho: indica situações emergenciais em que o paciente apresenta risco de morte e o atendimento ,deve ser imediato. Exemplos: situações de coma, comprometimento de coluna vertebral, infarto, crises convulsivas e fortes reações alérgicas, entre outros.

Amarelo: indica situações urgentes em que o atendimento deverá ser rápido, porém não há risco iminente de morte. Exemplos: cólica renal, dor torácica intensa, crise asmática, diarreia, hemorragia e febre muito alta, entre outros.

Verde: indica que o paciente não corre risco nenhum e seu atendimento poderá ser ambulatorial. Exemplos: estado gripal, tosse, traumas leves, dor de garganta e enxaqueca, entre outros.

Atendimento diferenciado

URGÊNCIAS – As urgências são situações graves de saúde, sem, no entanto, trazer risco iminente de vida. Por sua gravidade, desconforto ou dor requerem atendimento médico, sem o caráter emergencial, entre elas:

Dor de cabeça súbita de forte intensidade, não habitual e que não cede aos medicamentos habituais. Dor lombar súbita muito intensa acompanhada de náuseas, vômitos e alterações urinárias. Febre elevada em crianças, de causa não esclarecida e que cessam com o uso de antitérmicos.

EMERGÊNCIAS – São situações nas quais existe a necessidade da tomada de ações e decisões médicas imediatas, devido a sua importância e gravidade. São quadros que colocam a vida em risco, tais como:

Perda de consciência sem recuperação
Dificuldade respiratória de forma aguda
Dor intensa no peito acompanhada de suor frio, falta de ar e vômitos
Grande hemorragia
Quadro alérgico grave com falta de ar e inchaço
Movimentos descoordenados em diversas regiões do corpo
Aumento súbito da pressão arterial, acompanhado de dores de cabeça de forte intensidade
Acidentes graves com fraturas, choque elétrico, afogamentos e intoxicações graves

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