História e cultura ao sul de Maceió

Quer conhecer a vida noturna da capital alagoana? Um dos endereços mais quentes é o Bairro do Jaraguá, um dos mais antigos de Maceió, ligação entre a zona norte, turística (Pajuçara), à zona sul (Pontal da Barra). O local é repleto de restaurantes, boates e bares com mesas ao ar livre, na sua área ?mais nobre?. É ali também onde fica o porto que hoje recebe investimentos para aumentar a profundidade de seu calado em mais cinco mil metros, chegando a 15 mil. O local abriga ainda uma feira de artesanato, a dos Guerreiros; o Teatro Deodoro, construído entre 1889 e 1902 e o Museu Théo Brandão, de antropologia, folclore e arte popular, situado na Avenida da Praia.

Ao seguir a viagem rumo ao sul, chega-se ao Pontal da Barra, o bairro das rendeiras. Quem quiser comprar o filé, a mais tradicional expressão do artesanato alagoano, vai se fartar lá. Dezenas de lojas espalhadas por duas ruas vizinhas vendem diferentes peças feitas com esta técnica. As rendeiras, que também são um atrativo, conversam com os turistas e até ensinam como se faz. Difícil é aprender a técnica, que é passada de mãe para filha ao longo de gerações.

Filé: uma peça de jogo americano pode variar de R$ 8 a R$ 12.

Até lá, berço da maior parte da produção vendida na cidade, é bom pesquisar. Os preços costumam variar bastante. Uma peça de um jogo americano, por exemplo, pode custar de R$ 8 a R$ 12, mas preste atenção porque a qualidade também varia. Uma toalha de mesa redonda pode ser comprada por R$ 65; uma saia, de R$ 55 a R$ 85 e uma blusa pode variar de R$ 15 a R$ 85, dependendo do modelo e da loja.

Mercado do tira-e-põe

O Mercado do tira-e-põe fica ali próximo a Pontal da Barra. Sem dúvida, uma curiosidade para o turista. É uma espécie de camelódromo, onde os produtos são exibidos no chão. O curioso é que o ?mercadão? simplesmente desaparece em poucos segundos a partir do apito do trem. É o aviso que é hora de os vendedores retirarem a mercadoria, tudo feito às pressas para que o trem não passe por cima. Hilário. Isso acontece três vezes por dia. Em meio aos produtos de artesanato vendidos no local, um serviço chama a atenção: o dos lambe-lambe. São os fotógrafos que oferecem fotos ?com ou sem emoção?. Explica-se: ?com emoção? é aquela foto da pessoa levando susto quando passa o trem. Criatividade é o que não falta.

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