Fora do Brasil, opte pelo traveller cheque

(AE) – Para aqueles que ficam com medo de assalto quando saem com uma nota maior do que R$ 20 na carteira, levar dinheiro para gastar durante uma semana inteira de viagem em outro país é motivo de preocupação. Calma, não é preciso esconder notas de US$ 100 na cueca ou comprar uma pasta 007 – pelo menos não se você for turista. Os viajantes contam com várias maneiras de transportar valores, além do dinheiro em espécie. A mais tradicional é o traveller cheque, que funciona como um cheque pré-pago. Troca-se uma quantia em reais por cheques em moeda estrangeira, de acordo com a cotação do dia.

A vantagem é que se ele for roubado ou perdido, o turista tem direito a reembolso. ?A gente costuma brincar que o cheque é indestrutível?, diz Sérgio Alarcon, responsável pelo setor de travellers cheques da American Express na América do Sul e Caribe. ?Basta ter guardado o número de série para conseguir a reposição em 24 horas.? O diretor da Travelex no Brasil e na Argentina Robin Ortmer destaca a tranqüilidade que os travellers dão aos viajantes. ?Na verdade, você compra um seguro sobre o dinheiro que leva?, diz.

A Travelex representa travellers cheques das bandeiras Mastercard (da Thomas Cook) e Interpayment Visa, que são vendidos no Brasil em dólares americano, canadense e australiano, em euro e em libra esterlina. A bandeira American Express vende cheques também em iene e franco-suíço. Os produtos de ambas as empresas são encontrados em bancos, corretoras de câmbio e casas de câmbio e turismo.

Uma alternativa mais moderna é o cartão pré-pago. Com ele, o turista pode fazer saques na moeda local. No Brasil, a Travelex vende o cartão Visa Travel Money, com o qual é possível retirar dinheiro em caixas eletrônicos das redes Visa e Visa Plus – que contam com mais de um milhão de unidades no mundo, segundo Ortmer. Lojas também aceitam o cartão. São cobradas taxas de US$ 5 para carregá-lo e de US$ 2 a cada saque.

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