Serras, lagos, lindas paisagens, animais silvestres e muita adrenalina em um cenário tipicamente mineiro. Esses são alguns dos ingredientes que fazem do complexo ecoturístico Canela de Ema uma parada imperdível para os amantes da natureza ou para simplesmente aqueles que desejam um refúgio em meio a montanhas e florestas. Ele é o primeiro complexo turístico do Brasil totalmente voltado para o arvorismo, prática esportiva criada na Europa que consiste na travessia de trilhas aéreas, fixadas por cabos nas copas das árvores.
Localizado na zona rural do município de Caeté, a apenas oitenta quilômetros de Belo Horizonte (MG), e com cerca de 525 hectares (5.250 quilômetros quadrados) de área, o local é o maior do Brasil dedicado à prática do arvorismo. O Canela de Ema também é o único cujo trajeto é todo percorrido em árvores, sem o uso de postes.
São ao todo 1,4 mil metro de percurso, divididos em sete circuitos, independentes uns dos outros. Dois deles são reservados exclusivamente para a diversão das crianças. Para a segurança do praticante, são usados equipamentos, como luvas, capacetes e aparatos de sustentação, que dão a garantia de atividade física e lazer sem perigos. Além disso, monitores treinados assistem aos arvoristas durante toda a aventura, o que torna a atividade adequada tanto para os iniciantes quanto para os mais experientes.
A caminhada pelo topo das árvores da mata nativa dura cerca de três horas. Durante o percurso, dependendo do nível de dificuldade escolhido pelo participante, é possível atingir alturas de até quinze metros, o que propicia uma vista incrível da região e da montanha Itamarãen, que se estende a leste de todo o percurso.
O nome do complexo ecoturístico se origina de uma espécie vegetal abundante na região de Caeté, uma das maiores concentrações brasileiras. Típica das paisagens do Cerrado, a Canela de Ema é uma planta que pode chegar a seis metros de altura e que se conserva sempre verde, porque aproveita a umidade da neblina que cobre trechos da serra à noite, enriquecendo a paisagem local.
Aventura
Escada Garimpo, Trava Barão, Himalaia, Falsa Baiana, Escada Gongo Soco e Pulo do Tarzan. Termos que podem soar estranhos, à primeira vista, são algumas das atividades previstas no caminho dos aventureiros e são garantia de bons momentos para quem deseja se iniciar em esportes radicais no Canela de Ema.
Ao final dos circuitos, uma descida em tirolesas de até 155 metros – cabo suspenso entre dois pontos, em que o participante desce com o auxílio de roldanas – coroa em grande estilo o esforço feito durante a caminhada.
Para os menos familiarizados com os termos, uma Falsa Baiana significa a travessia entre dois pontos, utilizando dois cabos de aço para apoio dos pés e das mãos. Para o Pulo do Tarzam, o participante deve estar preparado para se pendurar em pêndulo, se soltar e segurar-se em uma rede. Esses são apenas alguns exemplos de uma das 42 atividades encontradas no Canela de Ema.
Traslado
As atividades no Canela de Ema começam cedo, para que os turistas possam usufruir da natureza em seu horário mais agradável. Os participantes podem partir de Belo Horizonte se dirigindo ao local em veículo próprio ou via ônibus. A saída é às 8h, do Terminal Turístico JK (Rua Guajajaras, 1.355, Centro, Belo Horizonte), com concentração a partir das 7h30.
Às 10h15, os visitantes são recebidos com um café de boas-vindas, para, em seguida, iniciarem a preparação para seguir os circuitos. O pacote inclui ainda almoço, café da tarde, traslados BH -Canela de Ema e retorno, seguro ecotrip, um par de luvas e locação de equipamentos (capacete, mosquetão, fita tubular, polia, freio 8 e cadeirinha).
Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (31) 3287-7763 e 3082-5075 ou no site
www.canelaema.com.br.