Em qualquer pesquisa feita sobre separação de casais, o dinheiro é sempre citado como uma de suas principais causas. Para evitar esse tipo de divergência futura, uma das soluções pode ser apostar na economia em conjunto, pensando no dinheiro de forma integrada. Desta forma, todas as contas conseguem ser pagas e ainda sobra para outros planos, como comprar um imóvel ou um carro, viajar, ter um ou mais um filho.
Para o administrador e diretor da Capital Serviços Educacionais, Guilherme Braga, é preciso ter um planejamento conjunto. “Ter objetivos em comum é fundamental. Mas o casal precisa entender que um deles pode ter propensão a gastar mais e outro a poupar”, orienta. Por isso, Braga sugere que o casal “faça a junção de todas as contas, receitas e investimentos”, inclusive criando uma conta conjunta no banco.
“Assim, o casal saberá exatamente o quanto precisa investir por mês, qual a verba para lazer”, explica. A divisão das contas, segundo ele, deve variar de acordo com os salários de cada um. “Quando ambos trabalham e têm salários similares, tudo deverá ser pago pelos dois”, sugere. Cada um também deve ter uma verba para despesas pessoais.
Para facilitar a organização do orçamento, Braga faz uma escala de prioridades. “Primeiro, vem o bem-estar, que é tudo que se precisa para viver – moradia, alimentação, saúde, educação. Depois, é preciso pensar nos investimentos. Por último, vêm os supérfluos”. Pelo menos 10% dos salários devem ser poupados para garantir o mesmo padrão de vida quando a aposentadoria chegar.
Ele também dá dicas para quando há necessidade de redução dos gastos por alguma eventualidade. “É bom elencar o que mais traz qualidade de vida e felicidade e cortar os que não trazem ou trazem menos. Aconselho sempre a redução de grandes gastos, como reduzir o valor da casa, sem deixar de ter qualidade de vida. Porém, o corte de pequenos gastos pode ajudar quando o objetivo é a curto prazo”. Essas e outras dicas fazem parte do curso Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, que acontece amanhã.
