Braços cruzados

Seis mil metalúrgicos da Renault entram em greve por tempo indeterminado

Metalúrgicos em assembleia rejeitam propostas e decidem pela greve. Foto: Divulgação SMC
Metalúrgicos em assembleia rejeitam propostas e decidem pela greve. Foto: Divulgação SMC

Cerca de seis mil metalúrgicos da fábrica da montadora Renault, localizada em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, decidiram na manhã desta quarta-feira (03) por permanecer em greve, por um período indeterminado.

Em assembleia liderada pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), os trabalhadores recusaram uma contraproposta feita pela montadora na semana passada, que ofereceu R$ 23 mil em participação nos lucros e resultados (PLR) e piso para os novos funcionários de R$ 1890, valor fixado, que não contaria com reajustes durante um ano.

No entanto, após votação, a proposta foi recusada pelos trabalhadores que pedem piso de R$ 2.800 e PLR nas mesmas condições oferecidas pela empresa, nos últimos três anos. Com a rejeição aos itens, os metalúrgicos voltaram para suas casas e optaram por realizar uma nova assembleia às 14h desta quarta-feira (04).

Produção

Nesta planta da Renault são produzidos os veículos Logan, Sandero, Sandero Stepway, Duster, Duster Oroch, Captur e Master, vendidos no mercado interno, e também na Argentina e no México.

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