O sol e calor do último domingo (09) fez a Pedreira Paulo Leminski ferver com quase 10 horas de muito show e muito rock com o The Offspring: Supercharged Worldwide. Ao todo, seis bandas animaram o espetáculo punk rock / hardcore: Amyl & The Sniffers, The Warning, The Damned, Rise Against, Sublime e The Offspring.
Os portões abriram às 10 horas e o primeiro show começou às 10h30. Para refrescar do calor e das camisetas pretas, havia pontos de hidratação pela Pedreira, mas a turma mesmo se jogou na cervejinha gelada. Aos poucos, a turma foi se soltando e o rock foi animando um dos grandes palcos a céu aberto da América Latina.
Com o pôr-do-sol, o cenário foi mudando e o calor deu uma trégua. No final do show do Sublime, uma chuva intensa chegou para refrescar a galera. A Pedreira lotada estava com energia pulsante à espera do show mais aguardado da noite.
The Offspring subiu ao palco com 10 minutos de atraso. Dexter Holland, Todd Morse, Kevin Wasserman e Brandon Pretzborn chegaram explodindo energia com “All I Want” e o clássico “Come Out and Play”. A galera toda da Pedreira foi ao delírio, dançando, pulando e cantando junto com a banda.





A energia do público contagiou a banda, que se surpreendeu com Curitiba. “O coro é tão alto, vocês cantam tanto, esse é um dos melhores shows que fizemos. Deveríamos vir aqui toda semana”, brincou Dexter.
O show foi enérgico do início ao fim. No setlist, “Want You Bad”, “Staring at The Sun”, “Genocide”, “Come to Brazil”, “Original Prankster”. The Offspring mostrou que consegue transformar um show de rock num espetáculo mágico. Houve queima de fogos, cascata pirotécnica, confetes, serpentinas coloridas. De qualquer local da Pedreira, era possível curtir o show com intensidade.
A banda, aliás, interagiu com a turma o tempo todo. Brincaram, tocaram alguns covers como “In The Hall of The Mountain King”, de Edvarg Grieg e “Blitzkrieg Bop”, dos Ramones. O jovem baterista Brandon Pretzborn mostrou toda a sua potência num solo de tirar o fôlego.
Em “Why Don’t You Get a Job?”, bolas gigantes e coloridas deixaram o clima do show ainda mais divertido. O público respondeu com muita animação, num coro que continuou do início ao fim do show.
Uma viagem do tempo define o espetáculo. Certamente houve quem voltou aos tempos de adolescência ao ouvir “Pretty Fly” e “The Kids Aren’t Alright”. Os primeiros acordes arrepiaram e fizeram valer a pena o cansaço, o calor e sol de domingo. Não houve quem não cantasse e sentisse o sangue ferver nas veias com esses clássicos.
A banda encerrou com “You’re Gonna Go Far, Kid” e “Self Esteem”. Com muita simpatia e conversa com o público, The Offspring agradeceu mais uma vez Curitiba, numa sensação de dever cumprido e carinho. Um grande show de rock que deixa já um sentimento bom de saudades e nostalgia.



