Cuide-se

Saiba como diminuir os riscos de alergias respiratórias na primavera

Ipês amarelo e rosa em Curitiba
Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná

A partir desta segunda-feira (22), os dias estarão mais floridos e ensolarados com a chegada da primavera. Porém, com ela, se tornam mais frequentes as alergias sazonais, muitas vezes ocasionadas por pólens e flores.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), crises respiratórias, coceira e espirros são sintomas comuns nesta época do ano, principalmente em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas, como asma, rinite e sinusite. Para evitar o agravamento das alergias, a secretaria reforça alguns cuidados, como:

  • Manter os ambientes limpos, evitando usar vassouras;
  • Utilizar panos úmidos para limpar as superfícies;
  • Evitar tapetes, cortinas e bichos de pelúcia em excesso;
  • Manter os ambientes secos e bem ventilados;
  • Lavar as roupas de cama semanalmente;
  • Evitar os gatilhos quando possível (pó, poeira, pelos, mofo, pólen, perfumes);
  • Fortalecer o sistema imunológico, bebendo água, dormindo bem, mantendo uma alimentação equilibrada e praticando exercícios físicos com regularidade).

Conforme a secretária, no Sistema Público de Saúde (SUS) do Paraná o tratamento pode ser iniciado na Atenção Primária, nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios. Após a primeira avaliação, o usuário pode ser encaminhado, se for necessário, para a Atenção Especializada, para atendimento com um especialista, como, por exemplo, alergologista, pneumologista ou dermatologista.

Segundo o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, o SUS está preparado para atender a população durante este período. “Nosso compromisso é garantir que cada cidadão do Paraná tenha acesso ao cuidado adequado, prevenindo complicações e promovendo qualidade de vida”, afirma.

Cuidado redobrado

Dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab), do Ministério da Saúde, mostram que, entre janeiro e julho deste ano, foram realizados 45.972 atendimentos no Paraná relacionados a alergias ou reações alérgicas. No mesmo período de 2024, esse número foi de 48.295 atendimentos, totalizando 82.362 em todo o ano.

Os sintomas de alergias respiratórias muitas vezes são confundidos com resfriados ou até pneumonias. Melissa Erdmann, médica pediatra e infectologista do Hospital Infantil Waldemar Monastier (HIWM), em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), explica a diferenaça entre eles.

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Segundo ela, resfriados geralmente são acompanhados de coriza, tosse leve e febre baixa. A asma costuma dar chiado recorrente, tosse seca e dificuldade para respirar, principalmente à noite, enquanto os quadros de pneumonia apresentam febre alta, tosse persistente e respiração acelerada e cansada.

Conforme explica Melissa, nas crianças estes quadros são comuns nesta época do ano e merecem atenção especial por parte dos pais e cuidadores.

“O mais importante é observar a evolução dos sintomas. Se houver piora progressiva, febre persistente ou sinais de dificuldade respiratória, não hesite em procurar atendimento médico”, diz Melissa. 

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