A cada ano cresce o número de casos de câncer do sistema urológico e, entre os homens, os tumores de próstata, bexiga e rins, são os de maior incidência quando comparados com outros tipos de neoplasias. Em compensação, os tratamentos contra a doença também avançaram e a evolução na área da cirurgia oferece hoje aos pacientes possibilidades maiores de cura, menos dores e maior rapidez na recuperação.

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Estes são os benefícios das cirurgias minimamente invasivas, tema de uma maratona cirúrgica que está sendo realizada até essa sexta (22) no Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, e beneficiará 12 pacientes que serão operados via SUS pelos melhores especialistas da área. As cirurgias são para retirada de tumores localizados na próstata, na bexiga, no rim e nos testículos, com utilização de laparoscopia e sistema cirúrgico robótico.

“Maratonas como esta refletem diretamente nos resultados dos tratamentos da população em geral. A cirurgia minimamente invasiva é uma realidade no Brasil.  No Paraná, o HEG conta com novas tecnologias e pacientes SUS têm esse benefício à disposição. O paciente tem menos dor, recuperação mais rápida e retorno breve às suas atividades rotineiras de trabalho e lazer”, explica Murilo Luz, cirurgião do HEG e coordenador do evento.

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Pioneiro na transmissão de cirurgias ao vivo no país e considerado por especialistas um dos maiores pólos de ensino do Brasil em cirurgia minimamente invasiva do câncer, o hospital tem o objetivo de capacitar cada vez mais cirurgiões, contribuindo também para o acesso da população às novas tecnologias.

“Os tumores urológicos representam 27% de todos os tumores tratados no HEG e, no Brasil, o aumento desses tipos de câncer também é preocupante. A cirurgia minimamente invasiva traz benefícios para o tratamento de tumores potencialmente agressivos, principalmente quando o diagnóstico é feito precocemente. Cursos de imersão como este são uma contribuição sem medidas para a sociedade, porque temos cada vez mais profissionais aptos a realizar esses procedimentos e a multiplicá-los onde quer que estejam. Este é o nosso objetivo”, afirma Jonatas Pereira, cirurgião uro-oncológico do HEG.

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