Seguranças assaltam bingo no centro da cidade

Acusados de assaltar um bingo, os seguranças Frank Maus Paula, 27 anos, Anderson Soares da Silva, da mesma idade, e Carlos Abílio da Silva, 30, foram presos por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos. Somente Anderson confessou o crime, os outros negaram. O delegado Hormínio de Paula Lima Neto disse que além da confissão de um dos presos, a vítima reconheceu o trio. “Só falta prender um dos assaltantes, que também é segurança e se chama Marcelo Dias Rodrigues. Ele está com a prisão decretada pela Justiça”, informou o delegado.

Roubo

Anderson disse que o roubo foi planejado por Frank, que fazia a segurança do HGI Bingo, na Rua Cruz Machado, centro da cidade. Eles planejaram invadir o bingo às 8h do dia 30 de junho, devido a final da Copa do Mundo. “Toda a polícia estava na Marechal Deodoro, onde havia concentração das pessoas e poderia haver brigas”, justificou Anderson.

Ele disse que bateu na porta do bingo e foi atendido pela zeladora. Anderson informou que iria assumir seu posto de segurança e a mulher o deixou entrar. Assim que abriu a porta, foi rendida e amarrada com fita crepe. Em seguida, Carlos, Frank e Marcelo entraram e abriram três dos quatro cofres do bingo, retirando a quantia de R$ 52 mil. “Eu só levei dois mil e dois cheques”, reclamou Anderson, que no momento da prisão carregava os cheques.

Anderson denunciou que a idéia do assalto foi de Frank. Ele era amigo do gerente financeiro do bingo e trabalhava lá como segurança. Ele me convidou para o roubo e me arrumou um emprego no bingo para que eu pudesse conhecer bem o local e como as coisas funcionavam. Fiquei trabalhando 25 dias. Depois fizemos o roubo usando uma pistola de brinquedo”, revelou.

Negativa

Frank nega qualquer envolvimento. “Não tenho nada a ver com isso. Sou inocente, não sei porque ele está me acusando. Conheço todos eles, inclusive o Marcelo é meu vizinho. Sou trabalhador”, relatou. Carlos também garante que não tem nenhum envolvimento com o crime.

O delegado Hormínio disse que não resta dúvida do envolvimento dos presos. “Para nós o caso está encerrado. Os policiais Silas, Cezinha e Adelmar fizeram as investigações que continuam no sentido de apurar outros crimes cometidos por eles”, salientou o delegado.

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