Depois da rebelião e uma tentativa de fuga no sábado, os presos do 11.º Distrito Policial (CIC) retornaram à rotina. Porém as visitas foram suspensas até segunda ordem. Os 12 presos apontados como os líderes do motim foram transferidos para o Centro de Triagem de Piraquara. Antes da rebelião havia 179 detentos na unidade, onde a capacidade é para, no máximo, 40 pessoas.
O grupo passa a responder também por tentativa de homicídio a um policial e da morte do preso José Gonçalves de Lima Sobrinho, 29 anos. O preso era tido como de confiança, o que motivou os colegas de cela a matá-lo com estoques (facas improvisadas). A causa da morte foi atestada pelo laudo do Instituto Médico-Legal.
Rendido
O plantonista foi rendido quando levava as marmitas dos detentos em uma das celas. Ele teria sido ferido no pescoço com estoques. Outro policial percebeu o cerco e atirou contra o grupo para salvá-lo. Foram feridos os detentos Alexandre Rafael de Lima, 25, André Batista Diogo, 27, Gelton Acácio Camilo Ramalho, de 29 anos. Nenhum deles corre risco de morte. Durante a operação pente fino, ao final do motim, foram encontrados somente estoques. A rebelião começou por volta das 11h e durou cerca de uma hora.