A garotinha de 7 anos que foi raptada pelo pedreiro Silmar da Luz Santos, 29, na noite de quinta-feira, em Quatro Barras, sofreu violência sexual. A informação é do delegado Vinícius Martins, da delegacia local. "O médico legista já nos informou. O laudo oficial deverá sair nos próximos dias", salientou o delegado. A menina está internada no Hospital Pequeno Príncipe.
Na noite de quinta, o pedreiro foi preso dentro de um galinheiro, e terminou autuado por rapto. "Agora que o estupro foi constatado, ele foi indiciado por este crime. O rapto só foi um meio para concretizar o estupro", explicou o delegado.
Crime
A garotinha estava em frente à sua casa, no bairro Borda do Campo, por volta das 18h30 de quinta-feira, quando Silmar se aproximou e a convenceu a acompanhá-lo até um matagal, para buscar mandioca. Inocente, a criança foi atrás dele, que morava a poucas quadras de sua casa.
Pouco tempo depois, a mãe da menina não a encontrou e, desesperada, começou a procurá-la pelo bairro. Testemunhas contaram que viram a menina acompanhada do pedreiro.
Populares passaram a procurar a criança. Por volta das 23h, um homem viu a criança e o pedreiro no matagal e pediu ajuda.
Perseguido por populares, Silmar abandonou a criança e correu. A Polícia Militar foi chamada e o pedreiro foi perseguido e preso pelo cabo Jairo e soldado Hauer, dentro de um galinheiro, em uma casa nas proximidades.
No dia em que o pedreiro foi preso, a polícia acreditava que o abuso sexual não havia sido concretizado, mas mesmo assim solicitou que fosse realizado exame de conjunção carnal na vítima. Talvez, com vergonha, a menina só contou aos policiais que o pedreiro pediu que ela tirasse a roupa. O fato foi confirmado por Silmar, que alegou que raptou a menina para se vingar da mãe dela, com quem teria mantido um relacionamento amoroso. A mãe da garotinha negou que tivesse qualquer envolvimento com o pedreiro, mas afirmou que era perseguida por ele.