Mais um assalto ao Bradesco

O banco Bradesco têm se tornado alvo fácil para bandidos, devido à falta da porta detectora de metais, e têm dado trabalho para a polícia. A agência da Avenida República Argentina, Portão, foi assaltada ontem e, no dia anterior, policiais do 6.º DP prenderam dois suspeitos de ter participado do assalto à agência do Juvevê, no qual uma mulher foi morta, fazendo crer que exista mais de uma quadrilha de assaltantes.

Quatro homens armados com pistolas entraram na agência Portão, por volta das 13h15 de ontem, e imediatamente renderam o vigilante, retirando-lhe a arma. O grupo deu voz de assalto e arrecadou cerca de dez mil reais. Em seguida, deixou a agência em um Astra, com o dinheiro e o revólver, calibre 38, do segurança.

O carro havia sido tomado em assalto no último dia 14 de fevereiro no bairro Cabral, de acordo com informações da Polícia Militar. Ele foi abandonado na Rua João Bettega, local onde o grupo entrou em um novo carro, um Golf azul, com película nos vidros. Os assaltantes fugiram sentido Cidade Industrial. Investigadores do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e policiais militares do 13.º Batalhão atenderam a ocorrência.

Prisão

Márcio Ferreira Bittencourt, 25 anos, e Josué Edson Bressan, de 30, foram presos na tarde de segunda-feira por policiais do 6.º Distrito Policial (Cajuru). Eles foram reconhecidos como integrantes da quadrilha que assaltou a agência do Bradesco, na Avenida Kennedy, Vila Guaíra, no último dia 14 de janeiro, quando foram levados R$ 48 mil do banco.

O delegado Vinícius Augustus de Carvalho, titular do 6.º DP, informou que os outros homens que participaram do roubo já foram identificados. Jean Patrick Barbosa dos Santos (evadido da Colônia Penal Agrícola), Anderson Lima Teixeira, Eliandro Millarch de Lima, mais conhecido como “Btti”, Robson Aparecido de Matos, o “Elton”, e um indivíduo vulgarmente chamado de “Clesler”, estão com prisão decretada e sendo procurados pela polícia. “O Millarch também é procurado pelo roubo do Bradesco do Juvevê, ocorrido em janeiro, quando houve troca de tiros, uma moça morreu e três pessoas ficaram feridas. São indivíduos de alta periculosidade”, comentou o delegado.

Reconhecidos

A polícia recebeu denúncias anônimas de que alguns quadrilheiros haviam assaltado o banco. “Começamos a investigar e apuramos o nome dos envolvidos. Posteriormente, eles foram reconhecidos por testemunhas”, relatou o policial. Márcio e Josué foram presos na Cidade Industrial após várias semanas de trabalho policial. “Eles ganharam R$ 1.500,00 para dar cobertura ao crime e ajudaram os assaltantes a fugir em uma motocicleta. Ficaram nas proximidades do banco junto com Robson”, explicou o delegado.

Ele acredita que o grupo esteja envolvido em outros crimes praticados em Curitiba e Região Metropolitana e solicitou às pessoas que reconhecerem os acusados ou tiverem informação sobre o paradeiro dos mesmos, entrem com a polícia pelo telefone 366-3672.

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