Família questiona morte de soldado

A morte de um soldado dentro do quartel do 20.º Batalhão de Infantaria Blindada (20 BIB), na Avenida Erasto Gaertner, Bacacheri, trouxe dor e dúvidas para a família da vítima. Os pais de Ricardo Soika Bueno, 18 anos, morto com um tiro de fuzil no queixo, às 5h do dia 23, terça-feira, não acreditam que o jovem tenha cometido suicídio, conforme versão oficial do Exército.

“Acho que houve acidente ou outra coisa que ainda não foi bem explicada”, contestou o pai, Lacerda Pereira Bueno. Segundo a família, Ricardo servia ao Exército há apenas 22 dias e não poderia fazer a guarda nas guaritas do quartel com um fuzil na mão. “Ele teve apenas um dia de treinamento. Não estava capacitado para manusear a arma”, completou a mãe, Marisa Elizabete Soika Bueno, argumentando em favor da hipótese de disparo acidental. Marisa conta ainda que o filho servia às Forças Armadas a contragosto.

Os pais ainda reclamaram do fato de a Delegacia de Homicídios não ter sido acionada, como ocorre em casos comuns de morte por disparo de arma de fogo. A Polícia do Exército foi destacada para averiguar o episódio.

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