Estourado desmanche que também vendia drogas

Policiais da delegacia do Alto Maracanã aprenderam várias peças de carros roubados e furtados, mais de um quilo de crack e R$ 2.965,00 na manhã de ontem, em um sobrado em construção na Rua Ângelo Breguielo, Bairro Alto. O comerciante Valmir Branco de Paula, 33 anos, foi preso e autuado em flagrante por tráfico de drogas e receptação. Ao receber voz de prisão, Valmir tentou se livrar do flagrante oferecendo todo o dinheiro aos policiais. Mais tarde, Karine Maria Silva de Paula, 23 anos, e Elizete Maria Silva, 43, respectivamente esposa e sogra de Valmir, foram detidas e autuadas pelos mesmos delitos.

O delegado Marcus Vinícius Michelotto, titular da DP do Alto Maracanã, disse que recebeu a informação que no Bairro Alto funcionava um desmanche de veículos roubados e furtados. “Ficamos surpresos quando encontramos a droga”, salientou o delegado. Ele disse que Valmir não falou há quanto tempo o desmanche estava funcionando, mas mantém um loja de venda de peças de automóvel há um ano e meio, na Rua Jacob Macagnan, em Pinhais. “Acreditamos que ele estava agindo durante todo este tempo”, ressaltou.

Michelotto disse que há informação de que Valmir chefia uma quadrilha que rouba e furta carros e comercializa droga. “Já identificamos um dos ladrões que é conhecido pelo apelido de `Jóia’. Estamos trabalhando para descobrir o nome completo e pedir a prisão dele à Justiça”, adiantou o policial.

Droga

O delegado apurou que Valmir comprou o crack em consignação pelo valor de R$ 14 mil há dois dias e já tinha vendido uma parte, arrecadando R$ 2.965,00. “Ele já tinha feito várias buchinhas e cortado cerca de 500 pedrinhas. Também apreendemos um tijolo”, relatou o policial. O delegado disse que as investigações continuam para identificar a pessoa que vendeu a droga para Valmir. Segundo as mulheres relataram à polícia, Elizete comprara o entorpecente de uma mulher chamada Noêmia e Karine seria responsável pela venda das pedras.

Eles preferiram não falar sobre a prisão. “Só vou dizer alguma coisa para o juiz e depois que falar com o advogado”, argumentou o comerciante, que não tinha passagem pela polícia.

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