A Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) divulgou ontem o retrato falado do marginal que matou o supervisor Juarez Brendle Filho, 29, na frente da esposa, no São Braz, na tarde de sábado. A polícia acredita que o bandido e o restante da quadrilha sejam moradores da região. Dois rapazes, presos por receptação anteontem, pela Polícia Militar, no Campo Comprido, serão investigados, porque estavam com uma pistola calibre 40, mesma arma usada no crime.
O bandido descrito no retrato é moreno e tem entre 1,70 e 1,75 metro. É magro, com cabelos castanhos escuros e bigode ralo. Quem puder ajudar a polícia com informações deve telefonar para 3314-6400.
Assalto
Juarez estava com a esposa e o filho no carro, na esquina das Ruas Carlos Chagas e Antônio Escorsin, quando foi abordado por um grupo em um Chevette antigo e uma moto. Eles atiraram no supervisor e levaram sua Parati, encontrada abandonada algumas quadras adiante, na Rua Paulo de Deus Bessa, no Santo Inácio.
Familiares de Juarez procuraram o Paraná Online para explicar que, ao contrário do que foi divulgado, o supervisor não se negou a entregar o carro. Ele apenas tentou ganhar tempo para que sua esposa conseguisse tirar o filho do casal da cadeirinha.
De acordo com o delegado, os marginais desistiram de levar a Parati porque ela possui um dispositivo de corta-corrente e possivelmente parou de funcionar. O marginal que conduzia a Parati deixou uma blusa no veículo.
Para o delegado Marco de Góes, da DFRV, o crime é típico de usuários de drogas. “A única coisa que nos intriga é a quadrilha ter uma pistola calibre 40, o que não condiz exatamente com o perfil do simples viciado”, analisou o delegado.