Denúncia de desmanche leva bandido para cadeia

Denúncias de que uma quadrilha especializada em desmanche de veículos roubados e furtados estaria agindo em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, resultaram na prisão de Márcio André da Silva, o “Bujica”, 20 anos. Ele estava com o Gol placa BTJ-0794, de Concórdia (SC), que tinha o chassi remarcado.

Dentro do carro foram apreendidas uma mixa (chave falsa) e uma caixa de câmbio com a etiqueta destruída. Márcio foi preso em sua casa na Rua dos Coqueiros, no bairro Eucaliptos. Numa oficina mecânica em frente à residência, a polícia apreendeu o Vectra placa JNG-0943, que estava com o motor de um Omega, também adulterado.

O delegado Hamilton Cordeiro da Paz, titular da DFRV, informou que os policiais tinham informações de que uma quadrilha havia escolhido o bairro Eucaliptos para desmontar e adulterar automóveis roubados e furtados. Algumas denúncias indicavam que um indivíduo conhecido como “Bujica” seria integrante do grupo. Ainda segundo as informações, “Bujica” seria filho de um político da região e por esse motivo acreditava que iria ficar impune.

Após diversas investigações, os policiais descobriram o endereço de “Bijuca” e da oficina, onde supostamente os carros eram “picados”. Na tarde de terça-feira, eles foram até o local e prenderam “Bujica”. “Apuramos que a oficina pertence a um tal de Nézio, que não estava no local no momento da apreensão. Se estivesse, certamente seria preso em flagrante”, falou o policial.

Ele disse que as investigações continuam no sentido de identificar os outros integrantes do grupo e prendê-los. “Fazemos investigações em toda a Região Metropolitana, onde também vistoriamos oficinas, autopeças e revendas de automóveis. Muitos carros roubados e furtados em Curitiba são levados para os arredores da cidade para serem desmanchados ou remarcados”, salientou. Ele comentou que recentemente Márcio foi ferido por um colega dele, com oito tiros, após um desacerto envolvendo veículos.

Inocente

Márcio alegou que comprou o carro de outra pessoa, no bairro Pinheirinho, em Curitiba, por R$ 4,5 mil. Teria ficado acertado que o pagamento seria em dez parcelas de R$ 220,00. “Não sabia que o carro estava com o chassi raspado”, justificou. Quanto à mixa que estava no veículo, o rapaz disse que pertence a um chaveiro chamado Luciano.

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