Denúncia anônima leva homicida à prisão

Acusado de participar do assassinato de cinco pessoas no dia 27 de fevereiro deste ano, no Uberaba, além de diversos homicídios, roubos, furtos e estupros, Jeferson Souza Santos, o “Gê”, 22 anos, foi preso por policiais da Delegacia de Homicídios. A prisão, segundo informou o delegado Stélio Machado, ocorreu no último sábado, graças a uma denúncia anônima. O informante dizia que “Gê” estava em uma praça da Vila Iraí, no Uberaba. Os investigadores Jurandir, Santos Dumont, Veiga, Marcos e Jairo encontraram o acusado, que estava com mandado de prisão decretado. Ele também foi autuado por porte ilegal de arma, por estar com um revólver calibre 38, com numeração lixada. “No local estava ocorrendo uma festa patrocinada pela Prefeitura e ao ver os policiais, o “Gê” tentou escapar”, frisou o delegado.

De acordo com Stélio, “Gê” pertence a uma das quadrilhas mais perigosas da região do Uberaba, que seria comandada por Antônio Edicládio Alves, conhecido como “Passarinho”, que foi preso em agosto pela DH.

Mortes

O policial lembrou que, por volta das 3h30 do dia 27 de fevereiro, “Gê”, Cristiano, Jorge Bueno e mais três homens invadiram uma casa na Rua Valdemar Valdegan, na invasão Ilha do Mel, a procura de um tal de “Lobinho”. Como não encontraram o jovem, assassinaram Arlindo Moraes Filho, o “Bicão”; à mulher dele, Denise; Jurandir Marcos Barbosa; Sebastião Fernando dos Santos, e José Maurício da Silva, conhecido como “Zé Paraíba”. Todos dormiam na casa.

Jorge Bueno foi assassinado na mesma vila meses depois. “A essa quadrilha também são atribuídas várias outras mortes. Entre elas a de um taxista e do investigador da Polícia Civil Jamil Sadek Gharbaqui”, comentou o delegado Stélio. “Gê”, segundo a polícia, é integrante da gangue “São Caetano”. “Este grupo estava em guerra com uma outra gangue do Cajuru. A guerra entre essas quadrilhas é o que motivou tantos assassinatos”, afirmou o policial.

“Gê” garante que é trabalhador e presta serviços há dois anos na mesma empresa. “Eu sou acusado de tanta coisa, mas não devo nada”, alegou.

Voltar ao topo