Denarc desmantela quadrilha ligada a Fernadinho Beira-Mar

Após nove meses de investigações, policiais civis do Núcleo de Londrina da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), sob comando do delegado  Lanevilton Theodoro Moreira, deflagraram a Operação Viajantes, cumprindo 17 mandados de prisão e cinco mandados de busca e apreensão contra uma quadrilha criminosa de traficantes envolvidos com o traficante Fernandinho Beira-Mar.

Entre os detidos foram presos o chefe da quadrilha, Adriano de Souza, 31 anos, além de  Viviane Aparecida dos Santos, 28 anos, José Edgar Xavier dos Santos, 31 anos, Valdo Rodrigues da Silva, 24 anos, Leandro Agostinho dos Santos, 30 anos, Marcelo Aparecido da Silva, 41 anos, Alvaro Bueno de Morais, 28 anos, Karina dos Santos Rocha, 26 anos, Josiane de Souza Martins, 37 anos, Roberto de Jesus Corrêia de Freitas, 24 anos, Cristiano de Souza Martins, 37 anos, Deborah Menon Domingos do Nascimento, 29 anos, Monick Marcia Schimidp, 19 anos, Vanda da Silva Todelo, 27 anos, Bruno Fernando Bilha, 24 anos, Amilton da Silva, 40 anos e José Nilton Acosta Canno, 36 anos.

A polícia apreendeu também duarante as investigações, 36 quilos entre crack e cocaína e 20 quilos de maconha, além de dinheiro e armas de fogo.

A ação que foi coordenada pela Denarc de Londrina contou com o apoio com a Denarc de Ponta Grossa e de policiais civis de Mafra-SC, além da participação dos policiais militares de Rio Negro. De acordo com informações apuradas pela polícia, a quadrilha – que atuava nas cidades de Londrina, Arapongas, Rio Negro e Mafra-SC – tinha como como lider Souza, responsável por adquirir os entorpecentes com Evaldo Rodrigues da Silva, integrante de organização criminosa coordenada por Mario Pulcheta, um dos principais traficantes do Paraguai e que anteriormente era envolvido com o fornecimento de drogas para Fernadinho Beira Mar e ao Comando Vermelho.

Segundo Moreira, o prejuízo financeiro causado aos traficantes durante a operação Viajantes chega a aproximadamente R$ 1,3 milhões. ““Considerando que os traficantes ao fracionarem o crack fazem cerca de três mil pedras por quilo da substância, é possível afirmar que aproximadamente 70 mil pedras de crack deixaram de ser revendidas ou entregues para o consumidor final””, explica o delegado.

Todos estão à disposição da Justiça.