Treze PMs morrem por mês no Rio, indica levantamento

Nos últimos cinco anos, a Polícia Militar do Rio de Janeiro perdeu 781 policiais – uma média de treze por mês. No ano passado, foram 152 óbitos, um número 11% superior ao registrado em 2005. A maior parte (598 dos 781) ocorreu quando os policiais estavam de folga. De acordo com a PM, é quando eles estão mais suscetíveis a serem surpreendidos por ações criminosas.

No ano de 2005, ocorreram 137 mortes, das quais apenas 25 em serviço. Em 2004, foram 161, sendo 50 em serviço. Em 2003 e em 2002, a proporção foi parecida: 179 mortes, 46 durante o trabalho, e 152, sendo 33 no trabalho, respectivamente. Em janeiro de 2007, sete morreram; 3 em serviço.

Os dados foram computados pela Assessoria de Planejamento, Orçamento e Método da PM e incluem acidentes de trânsito e mortes por doença. Para o relações-públicas da corporação, tenente-coronel Rogério Seabra, acredita que o policial fique menos vulnerável quando está vestido com a farda. O oficial afirmou também que a redução verificada na mortalidade de policiais de 2004 para 2005 é creditada à utilização do "caveirão", veículo blindado destinado a operações perigosas.

Outros números divulgados demonstram a intensidade do combate ao crime no Estado. De 2002 a 2006, foram apreendidas 69.500 armas, das quais 3.084 eram granadas. Cinqüenta mil pessoas foram presas. Estão computadas as ocorrências deste ano registradas até a última terça-feira.

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